Plano de resposta a incidentes: da reação à prevenção inteligente

Plano de resposta a incidentes: da reação à prevenção inteligente

Você sabe como sua empresa reagiria a um ataque hoje?
É essa pergunta que tem guiado empresas mais maduras a desenvolver estratégias preventivas, estruturadas e sustentáveis para lidar com ciberataques, antes que seja tarde demais.

De acordo com o Global Ransomware Report 2023 da Fortinet, 78% das organizações afirmaram estar “muito” ou “extremamente” preparadas para conter ataques de ransomware, mas metade delas ainda foi vítima de um incidente no último ano.

Isso revela que, mesmo com percepção de prontidão, muitas empresas ainda dependem de reações improvisadas, enfrentando riscos reais à reputação, continuidade e valor do negócio.

O que é, de fato, um plano de resposta a incidentes?

Um plano de resposta a incidentes é um conjunto estruturado de processos, responsabilidades e ferramentas que orientam a empresa desde a detecção até a contenção e recuperação de um incidente de segurança.

Mais do que um documento, é uma prática de maturidade operacional.
Empresas com um plano bem definido reagem mais rápido, limitam impactos e transformam crises em oportunidades de aprendizado.

Na prática, o plano se torna um pilar estratégico para empresas que entendem que resiliência não se improvisa.

Os riscos de operar sem um plano estruturado

Ao não possuir um plano de resposta a incidentes, a empresa assume alguns riscos que vão muito além da perda de dados:

  • Tempo elevado para detectar e conter ataques;
  • Decisões reativas e descoordenadas;
  • Danos à imagem institucional;
  • Interrupção das operações críticas;
  • Dificuldade para cumprir normas como LGPD e ISO 27001.

Por outro lado, organizações preparadas conseguem agir com precisão, comunicar com transparência e manter o controle mesmo diante de situações adversas.

Como estruturar um plano de resposta a incidentes funcional

Se sua empresa está avaliando a implementação de um plano de resposta, alguns critérios devem ser observados desde o início:

1. Entenda seus riscos e prioridades

O primeiro passo é mapear os ativos críticos e os cenários mais prováveis de ataque. Isso permite personalizar o plano com foco no que realmente importa.

2. Defina papéis e responsabilidades

Quem aciona o plano? Quem comunica? Quem investiga? Cada etapa deve ter responsáveis claros, com autoridade para tomar decisões rápidas.

3. Crie playbooks por tipo de incidente

Vazamento de dados, ransomware, indisponibilidade de sistemas — cada cenário exige um roteiro específico de resposta, comunicação e recuperação.

4. Adote tecnologias que acelerem a resposta

Soluções como SIEM, EDR, SOAR e XDR permitem visibilidade, automação e agilidade na identificação e contenção de ameaças.

5. Treine e simule com frequência

Simulações realistas ajudam a validar o plano, identificar gaps e aumentar a confiança das equipes envolvidas.

O que diferencia um plano reativo de uma abordagem inteligente?

Muitas empresas possuem documentos genéricos que não funcionam na prática. Um plano de resposta a incidentes funcional e inteligente precisa:

  • Estar integrado à governança de TI e segurança;
  • Ser atualizado com base em aprendizados reais;
  • Ter indicadores claros de desempenho e tempo de resposta;
  • Contar com apoio da liderança e envolvimento multidisciplinar.

É a diferença entre um plano “no papel” e uma estrutura viva, que de fato protege o negócio.

Plano de resposta a incidentes: seu próximo passo em direção à resiliência

Empresas que evoluem do improviso para a prevenção ganham algo que nenhuma tecnologia sozinha pode oferecer: controle em cenários de crise.

Um plano de resposta a incidentes bem construído acelera decisões, protege ativos críticos, evita prejuízos e ainda fortalece a confiança de clientes, parceiros e do mercado.

Se sua organização ainda não conta com esse tipo de preparação, o momento ideal para começar é agora.

Quer estruturar seu plano com inteligência e eficiência?

A Altasnet ajuda empresas a desenvolver planos de resposta alinhados ao seu ambiente, nível de maturidade e objetivos de negócio.

Fale com nossos especialistas e entenda como transformar sua estratégia de segurança com foco em resiliência real.

Segurança de rede com SASE: como proteger e acelerar sua infraestrutura com uma abordagem integrada

Segurança de rede com SASE: como proteger e acelerar sua infraestrutura com uma abordagem integrada

Segundo estudo da Gartner, publicado no Data Center Knowledge, até 2025, pelo menos 70% das novas implantações de acesso remoto adotarão o modelo Zero Trust Network Access (ZTNA) em vez de VPNs tradicionais.
Essa mudança sinaliza um avanço fundamental na forma como redes corporativas são protegidas e impulsiona diretamente a adoção de arquiteturas SASE (Secure Access Service Edge).

A segurança de rede com SASE combina conectividade otimizada com segurança nativa na nuvem, permitindo que empresas protejam seus ambientes distribuídos com mais controle, desempenho e escalabilidade.
Mas o que torna essa abordagem tão estratégica?
Quais desafios ela resolve na prática?
E como garantir que sua implementação vá além do hype?

A seguir, exploramos os principais pontos que ajudam gestores de TI a tomar decisões mais seguras e estruturadas sobre essa arquitetura.

Principais desafios que impulsionam a segurança de rede com SASE

Antes de entender os benefícios, é importante conhecer os problemas reais que levam empresas a considerar o modelo SASE como alternativa às arquiteturas tradicionais.

  • Infraestrutura fragmentada: usuários remotos, múltiplas nuvens e filiais tornam a gestão da rede mais complexa e menos segura.
  • Soluções desconectadas: VPNs, proxies, firewalls e CASBs funcionam de forma isolada, dificultando o monitoramento e a resposta a incidentes.
  • Baixa escalabilidade e performance: modelos legados não acompanham o crescimento da operação e penalizam a experiência dos usuários.
  • Superfície de ataque ampliada: ataques como ransomware exploram gaps entre ferramentas não integradas.
  • Dificuldade de aplicar políticas consistentes: a administração de regras é descentralizada e propensa a erros.

Benefícios comprovados da segurança de rede com SASE

Ao adotar o SASE de forma planejada e alinhada à realidade da empresa, os ganhos vão muito além da segurança: eles impactam diretamente eficiência, produtividade e governança.

  • Redução da complexidade: consolidação de funções de segurança e rede em uma única plataforma.
  • Maior visibilidade e controle: monitoramento contínuo e aplicação de políticas granulares.
  • Melhor desempenho de rede: acesso remoto via pontos de presença distribuídos, sem sobrecarga.
  • Acesso seguro com Zero Trust: autenticação baseada em identidade e contexto, em tempo real.
  • Governança e conformidade reforçadas: maior controle sobre aplicações SaaS e tráfego interno.

O que avaliar para ter um SASE funcional, além do hype

Nem toda solução vendida como SASE entrega o que promete.
Para que o projeto realmente funcione e traga valor ao negócio, é fundamental considerar os critérios certos na escolha da tecnologia e do parceiro.

  • Arquitetura nativa em nuvem: elasticidade e automação reais, sem adaptação forçada.
  • Convergência entre rede e segurança: SD-WAN, ZTNA, CASB, SWG e FWaaS em uma plataforma unificada.
  • Gerenciamento centralizado e automatizado: políticas aplicadas com consistência.
  • Zero Trust como base de acesso: autenticação contínua e segmentação por contexto.
  • Monitoramento proativo e suporte técnico de qualidade: visibilidade e agilidade na operação.

Por que a Altasnet faz a diferença na jornada SASE

Muito além da tecnologia, o sucesso da implementação de SASE depende da escolha de um parceiro estratégico, e é aí que a Altasnet se destaca.

  • Avaliação detalhada do ambiente atual, com foco em riscos, fluxos e maturidade.
  • Roadmap estruturado, com prioridades baseadas em impacto e viabilidade.
  • Soluções validadas de mercado, com fornecedores líderes e arquitetura robusta.
  • Equipe técnica local, com atuação próxima e especializada.
  • Visão de longo prazo, integrando SASE à evolução do ambiente de TI da empresa.

Segurança de rede com SASE: o próximo passo para sua infraestrutura

Proteger a rede corporativa com eficiência e flexibilidade é um desafio crescente, e o modelo SASE responde com uma arquitetura moderna, segura e escalável.
Ao unir conectividade inteligente com segurança contextual baseada em identidade, sua empresa ganha controle, desempenho e proteção em todos os pontos de acesso.

Com a Altasnet ao seu lado, essa transformação acontece de forma estruturada, segura e com foco total no valor para o negócio.

Fale com um consultor da Altasnet e descubra como aplicar o SASE de forma estratégica no seu ambiente de TI.

Como se proteger de ransomware avançado: riscos da GenAI e do modelo RaaS

Como se proteger de ransomware avançado: riscos da GenAI e do modelo RaaS

O ransomware está longe de ser um problema resolvido  e os dados do primeiro trimestre de 2025 comprovam isso.
O número de ataques cresceu 110% em relação ao mesmo período do ano anterior, revelando uma evolução preocupante no cenário de ameaças.
Por trás desse aumento, dois fatores ganham protagonismo: a ascensão da GenAI (Inteligência Artificial Generativa) e o modelo RaaS (Ransomware-as-a-Service).

Essas duas frentes estão transformando o cibercrime em escala, permitindo que até mesmo atores, com baixo conhecimento técnico, consigam realizar ataques complexos com alto potencial destrutivo.

O que está por trás da nova onda de ransomware?

O ransomware evoluiu de uma ameaça isolada para um modelo de negócio sofisticado.
O RaaS permite que grupos criminosos desenvolvam kits prontos de ataque e os disponibilizem como serviço, terceirizando a execução dos ataques para operadores menos experientes, que pagam uma taxa pelo uso da infraestrutura.

Simultaneamente, a GenAI vem sendo usada para automatizar tarefas que antes exigiam conhecimento técnico. Com isso, invasores agora podem:

  • Criar e-mails de phishing altamente personalizados;
  • Desenvolver código malicioso com base em prompts simples;
  • Utilizar deepfakes em campanhas de fraude;
  • Automatizar reconhecimento de vulnerabilidades em sistemas-alvo.

O resultado é um ransomware mais acessível, mais agressivo e mais difícil de conter.

Por que o ransomware moderno é mais perigoso?

O ransomware atual não depende mais apenas de técnicas de criptografia.
Ele explora movimentação lateral, falhas de segmentação de rede, engenharia social automatizada e, muitas vezes, permanece oculto por semanas antes de ser detectado.

Segundo estudos recentes, o tempo médio para identificar e conter uma violação é de 277 dias, sendo 207 dias para detecção e 70 dias para contenção.  

Durante esse período, os invasores comprometem múltiplos sistemas, extraem dados sensíveis e executam o ataque final no momento mais estratégico.

Isso faz do ransomware uma ameaça operacional de alto impacto, que compromete não só a segurança, mas a continuidade do negócio.

Como se proteger de ransomware avançado?

1. Isolamento com microsegmentação de rede

A microsegmentação divide a infraestrutura em pequenos blocos lógicos com políticas de acesso específicas.
Isso impede a movimentação lateral dos invasores e limita o alcance de um ataque, mesmo que um segmento seja comprometido.

Vantagens da microsegmentação:

  • Contenção imediata de ameaças;
  • Redução do impacto em ambientes críticos;
  • Controle granular de acesso e visibilidade interna;
  • Suporte à conformidade com LGPD, GDPR e outras normas.

2. Adoção de políticas de privilégio mínimo

Conceder acessos amplos é uma das principais falhas exploradas em ataques de ransomware.
 Reduza a superfície de ataque aplicando o princípio do mínimo privilégio: cada usuário ou sistema deve acessar apenas o que for estritamente necessário.

3. Monitoramento contínuo e resposta automatizada

Ferramentas baseadas em IA defensiva, como EDR, SIEM e NDR, devem ser integradas para detectar padrões anômalos e ativar respostas automatizadas em tempo real.
Isso reduz a janela de exposição e aumenta a capacidade de contenção.

4. Educação contínua da equipe

Tecnologia sem treinamento não é suficiente.
A principal porta de entrada de ransomware ainda é o erro humano.
Promova uma cultura de segurança com simulações de phishing, treinamentos regulares e campanhas de conscientização.

GenAI e RaaS: riscos reais, não apenas teóricos

Embora muitas manchetes falem de ataques “autônomos” com IA, os riscos mais imediatos estão na massificação dos ataques por atores não especializados.
A GenAI e o RaaS estão facilitando a automação e a comercialização do cibercrime, diminuindo barreiras de entrada e aumentando o volume e a velocidade das campanhas maliciosas.

Empresas que ainda dependem de perímetros estáticos e defesa tradicional estão mais expostas do que nunca.

Prevenir é mais barato e mais estratégico

Proteger-se contra ransomware avançado não exige apenas novas ferramentas, mas nova mentalidade.
Estratégias como microsegmentação, controle de acesso granular, visibilidade lateral e resposta automatizada são fundamentais para conter ataques antes que causem prejuízos irreversíveis.

Investir em prevenção custa, em média, menos de 1% do que seria necessário para responder a um ataque completo.
A pergunta, então, não é mais “se” vale a pena, e sim quanto tempo sua organização pode resistir sem mudar.

Quer proteger sua empresa contra ransomware avançado?

Converse com os especialistas da Altasnet e descubra como implementar uma arquitetura de segurança eficaz, capaz de isolar ameaças, bloquear movimentações laterais e proteger dados críticos.

Qual a melhor forma de conter ransomware dentro da rede?
 A microsegmentação impede que os invasores se movimentem entre sistemas, limitando os danos e melhorando a resposta ao incidente.

Zero Trust Network: como aplicar a arquitetura nas empresas e reduzir riscos críticos

Zero Trust Network: como aplicar a arquitetura nas empresas e reduzir riscos críticos

Em 2025, 43% das grandes empresas já implementaram princípios de segurança Zero Trust, e outras 46% estão em processo de adoção, conforme pesquisa da Expert Insights de janeiro de 2025.
Esse cenário mostra que o modelo deixou de ser apenas um conceito e passou a ser uma realidade concreta para a maioria das organizações — o que reforça a urgência de entender como aplicar a Zero Trust Network na prática para reduzir riscos críticos.

Com a expansão dos ambientes distribuídos, do trabalho remoto e da adoção de nuvens híbridas, as bordas tradicionais deixaram de existir. Agora, cabe aos gestores e analistas de TI responder: como estruturar uma rede Zero Trust de forma prática, gradual e eficiente, garantindo resiliência e continuidade operacional?

Por que a rede tradicional não é mais segura por padrão

A maioria das arquiteturas de rede corporativa ainda se baseia em perímetro confiável, com controle limitado dentro da malha interna.
Isso significa que, uma vez dentro da rede, usuários e sistemas têm acesso amplo, cenário ideal para movimentos laterais de atacantes e ameaças internas.

A Zero Trust Network, por outro lado, parte do princípio de que nenhum dispositivo, usuário ou serviço deve ser confiável por padrão, nem mesmo dentro da própria rede.

Comparativo: Rede Tradicional vs. Zero Trust Network

CaracterísticaRede TradicionalZero Trust Network Architecture
ConfiançaImplícita após autenticação inicialNunca presumida, validada a cada requisição
SegmentaçãoLimitada ou inexistenteMicrosegmentação por função/contexto
VisibilidadeParcialTotal e em tempo real
Políticas de acessoEstáticas e genéricasDinâmicas, baseadas em risco e contexto
Resposta a ameaçasReativaProativa, automatizada e contextualizada

Zero Trust Network na prática: pilares para aplicar na sua empresa

Implementar uma Zero Trust Network Architecture (ZTNA) exige mais do que adotar ferramentas, é necessário transformar a estrutura da rede para que ela responda a riscos em tempo real, seja segmentada por função e integre validações contínuas de identidade e contexto.

Pilares técnicos para construção de uma Zero Trust Network:

  • Autenticação contínua e adaptativa: validação constante de identidade, local, dispositivo e risco;
  • Microsegmentação da rede: separação de ambientes por função, nível de criticidade e exposição;
  • Visibilidade ponta a ponta (east-west): controle sobre tráfego lateral e monitoramento granular de comunicações internas;
  • Acesso com privilégio mínimo: política de “need-to-know”, com revisão contínua de permissões;
  • Integração com soluções como EDR, NDR, SIEM e SOAR: para detectar e responder a anomalias automaticamente.

Boas práticas para aplicar Zero Trust Network em ambientes corporativos

Adotar a arquitetura Zero Trust Network exige visão estratégica e ação gradual.
O ideal é começar com áreas críticas e escalar conforme a maturidade da organização. Entenda como:

  • Mapeamento de ativos e fluxos de dados entre sistemas;
  • Implantação de políticas de acesso baseadas em identidade e contexto;
  • Criação de domínios isolados dentro da rede (microperímetros);
  • Monitoramento de tráfego interno com ferramentas NDR/UEBA;
  • Aplicação de autenticação forte e segmentação lógica por aplicação.

Zero Trust Network: decisão estratégica para proteger o que realmente importa

Adotar uma Zero Trust Network é uma decisão estratégica de negócio.
Essa arquitetura permite responder com inteligência, visibilidade e controle, mesmo diante de ambientes híbridos, multiusuário e de alta complexidade.

Ao implementar uma rede baseada em confiança zero, sua empresa dá um passo decisivo para garantir continuidade operacional, conformidade e segurança de dados críticos.

Quer saber por onde começar?

Fale com um especialista da Altasnet e descubra como implementar uma Zero Trus Network alinhada ao seu ambiente, à sua estratégia e ao seu nível de maturidade tecnológica.

A nuvem sob ataque: por que a segurança na nuvem se tornou um alvo crescente para cibercriminosos

A nuvem sob ataque: por que a segurança na nuvem se tornou um alvo crescente para cibercriminosos

A computação em nuvem acelerou a transformação digital de empresas em todo o mundo. Com ela, veio a promessa de escalabilidade, mobilidade, redução de custos e maior agilidade nos negócios. No entanto, à medida que o uso da nuvem cresce, cresce também o interesse dos cibercriminosos.

Ambientes em nuvem se tornaram alvos cada vez mais atrativos, principalmente por concentrarem volumes massivos de dados sensíveis, integrações críticas com parceiros e uma arquitetura que, quando mal gerenciada, pode expor brechas perigosas.
Entender essas ameaças é o primeiro passo para proteger seu ambiente.

Neste artigo, você vai descobrir por que a nuvem está na mira dos atacantes e como sua empresa pode se antecipar a esses riscos.

A expansão da nuvem e o aumento da superfície de ataque

Aplicações, sistemas de gestão, arquivos, integrações e até infraestruturas inteiras estão sendo transferidas para plataformas como Azure, AWS e Google Cloud. Isso amplia exponencialmente a superfície de ataque e torna as empresas mais dependentes de uma segurança consistente e bem estruturada.

Ambientes multicloud e híbridos aumentam a complexidade da operação e multiplicam os pontos de entrada que precisam ser monitorados. Essa expansão, se não for acompanhada de um modelo de governança robusto, representa risco real para a continuidade do negócio.

Por que a nuvem se tornou um alvo tão atrativo?

Não é só o crescimento do uso que chama atenção. A nuvem, por natureza, é um ambiente dinâmico. Equipes de desenvolvimento implantam novas aplicações com rapidez, criam APIs, ajustam regras de acesso, entre outros. E nesse processo, erros de configuração acontecem.

Esses erros, como permissões excessivas, armazenamento público de dados ou falhas na autenticação, estão entre os principais causadores de vazamentos e invasões, segundo a Check Point. Além disso, o roubo de credenciais e o uso indevido de acessos privilegiados continuam sendo os caminhos mais explorados por criminosos para penetrar em ambientes em nuvem.

As ameaças mais frequentes nos ambientes em nuvem

Entre os ataques mais comuns e perigosos, destacam-se:

Ransomware e RaaS (Ransomware-as-a-Service)
Ataques de sequestro de dados evoluíram e agora operam como serviços contratáveis. Cibercriminosos sem conhecimento técnico podem alugar uma infraestrutura pronta e atingir empresas de qualquer porte, explorando brechas em ambientes em nuvem.

Ataques à cadeia de suprimentos (Supply Chain)
Um fornecedor vulnerável pode ser a porta de entrada para comprometer toda a sua operação.
Em ambientes integrados, o risco se multiplica e exige políticas rígidas de segurança em terceiros.

Malwares em cloud
Malwares modernos se espalham silenciosamente entre aplicações, instâncias e containers, usando recursos da própria nuvem para evitar detecção.
A nuvem também é usada como ponto de persistência desses malwares.

Shadow IT
O uso não autorizado de soluções em nuvem fora do controle da TI expõe dados e dificulta a aplicação de políticas de segurança.
Ferramentas como drives pessoais e aplicações SaaS sem aprovação aumentam o risco silenciosamente.

Abuso de identidade e credenciais
A exploração de credenciais comprometidas permite que invasores se passem por usuários legítimos e realizem movimentos laterais dentro do ambiente. Isso dificulta a detecção e amplia o potencial de danos.

Como fortalecer a segurança na nuvem com estratégias eficazes

A boa notícia é que existem caminhos claros para mitigar esses riscos e manter sua empresa protegida.
A seguir, destacamos boas práticas adotadas por organizações com alto nível de maturidade em segurança na nuvem:

Modelo Zero Trust
Não confie em ninguém, nem mesmo dentro da rede.
O modelo Zero Trust limita acessos com base em identidade, contexto e análise comportamental.
Isso reduz a superfície de ataque e evita movimentos não autorizados dentro do ambiente.

Segurança baseada em identidade
O controle de identidade é a nova fronteira da segurança digital.
Implemente autenticação multifator (MFA), políticas de menor privilégio (Least Privilege) e monitoramento contínuo de credenciais para bloquear acessos indevidos.

XDR e SIEM para visibilidade total
Soluções de detecção e resposta estendidas (XDR) e plataformas SIEM ajudam a identificar comportamentos suspeitos em tempo real. Elas correlacionam dados de múltiplas fontes para antecipar e conter ameaças com mais rapidez.

Automação e IA para resposta rápida
Tecnologias de inteligência artificial são cada vez mais utilizadas para identificar padrões anômalos e acelerar a resposta a incidentes. Com automação, a TI reduz o tempo de reação e aumenta a precisão na contenção.

Proteger a nuvem é uma decisão estratégica

Se sua empresa já está na nuvem ou planeja migrar, a segurança precisa estar no centro da estratégia. Não se trata apenas de proteger dados, mas de garantir continuidade, resiliência e confiança em um ambiente cada vez mais conectado.

Na Altasnet, ajudamos empresas a elevar o nível de proteção de seus ambientes em nuvem com consultoria especializada, soluções de visibilidade avançada e implementação de boas práticas de segurança adaptadas à sua realidade.

Quer saber como fortalecer a segurança na nuvem da sua empresa?
Agende uma conversa com nossos especialistas e veja como podemos ajudar.

API Discovery: por que sua empresa precisa dessa solução para segurança e compliance

API Discovery: por que sua empresa precisa dessa solução para segurança e compliance

As APIs são essenciais para conectar sistemas, parceiros e aplicações em um ecossistema digital cada vez mais interligado.
Mas muitas organizações não têm uma visão completa das APIs que estão realmente em uso no seu ambiente, incluindo aquelas que foram esquecidas, mal documentadas ou criadas sem o conhecimento das equipes de segurança.

Esse “ponto cego” tecnológico cria brechas perigosas, dificultando o compliance, aumentando os riscos de vazamentos e comprometendo toda a estratégia de proteção cibernética.

É nesse cenário que o API Discovery se torna indispensável para segurança e compliance.

O desafio invisível: APIs ocultas e esquecidas

Com a aceleração das integrações digitais, APIs surgem de todos os lados: criadas por desenvolvedores internos, disponibilizadas por parceiros externos, implantadas em aplicações locais, hospedadas em nuvem ou híbridos.

No entanto, nem todas essas APIs passam por processos formais de documentação, homologação e registro. Muitas vezes, as equipes de TI e segurança simplesmente não sabem que elas existem e o que não é visível não pode ser protegido.

Essas APIs não rastreadas, conhecidas como “shadow APIs” ou APIs ocultas, representam uma ameaça séria.
Elas podem estar desatualizadas, vulneráveis, abertas a ataques e fora das políticas corporativas de segurança.

O risco se agrava quando falamos de ambientes complexos, com múltiplos provedores, microsserviços e integrações externas que se multiplicam rapidamente.

API Discovery: o que é e como funciona

API Discovery é o processo de identificação automática de todas as APIs presentes em um ambiente corporativo; sejam locais, em nuvem, híbridos ou externas.

Ferramentas especializadas de API Discovery vasculham o tráfego da rede, detectam endpoints ativos, catalogam APIs conhecidas e ocultas, analisam seus comportamentos e criam um inventário atualizado.

Esse mapeamento é a base para:

  • Definir políticas de segurança e compliance alinhadas à realidade do ambiente;
  • Identificar vulnerabilidades e brechas antes que sejam exploradas;
  • Padronizar práticas de autenticação, autorização e criptografia;
  • Monitorar alterações e riscos em tempo real;
  • Garantir que as integrações estejam em conformidade com os objetivos de negócio.

Sem um processo eficiente de API Discovery, qualquer estratégia de segurança estará incompleta, pois parte de um mapa errado ou, pior, incompleto.

Benefícios do API Discovery para segurança e compliance

Além dos riscos técnicos, há também implicações legais.
Regulamentações como LGPD, GDPR e outras exigem que as empresas tenham controle sobre os dados que circulam em seus ambientes, inclusive quando transferidos por meio de APIs.

Uma empresa que desconhece as APIs que possui dificilmente consegue garantir conformidade regulatória, expondo-se a multas, sanções e danos reputacionais oriundos de vazamentos de dados corporativos ou dados sigilosos dos clientes.

API Discovery é, portanto, não apenas uma ferramenta técnica, mas um aliado estratégico para manter a empresa segura, em compliance e preparada para os desafios do ecossistema digital.

Proteja suas APIs com quem entende do assunto: a Altasnet

Mapear, gerenciar e proteger APIs em ambientes complexos não é uma tarefa simples. Exige ferramentas de ponta, conhecimento especializado e uma estratégia bem alinhada aos objetivos da empresa.

É por isso que a Altasnet oferece soluções avançadas de API Discovery, segurança e governança digital, garantindo que nenhuma brecha passe despercebida.

Não deixe que APIs invisíveis comprometam a segurança e a conformidade da sua empresa.
Fale com um especialista da Altasnet ou chame no WhatsApp e veja como o API Discovery pode blindar sua empresa contra riscos invisíveis e garantir conformidade total.