Cloud Computing de Alta Performance: como redes eficientes impactam a experiência e os resultados

Cloud Computing de Alta Performance: como redes eficientes impactam a experiência e os resultados

A computação em nuvem é hoje a base essencial da transformação digital nas empresas.
Mas, por trás de toda a flexibilidade e escalabilidade da nuvem, existe um elemento crítico que muitas vezes passa despercebido: a rede.

Sem uma rede eficiente, segura e de baixa latência, as aplicações em nuvem não entregam a performance esperada.
A experiência do usuário se degrada, os sistemas ficam lentos e os riscos de segurança aumentam.

Por isso, é impossível falar de cloud computing de alta performance sem considerar a qualidade da infraestrutura de rede que a sustenta.

Como redes eficientes impactam diretamente os negócios

Redes corporativas bem projetadas e otimizadas garantem muito mais do que conectividade. Elas proporcionam:

  • Baixa latência: essencial para aplicações em tempo real, como VDI, videoconferências e ferramentas colaborativas.
  • Alta disponibilidade: redes redundantes evitam interrupções nos serviços em nuvem.
  • Segurança integrada: com segmentação, firewalls de próxima geração e políticas de acesso bem definidas.
  • Experiência do usuário otimizada: maior fluidez no acesso a aplicações, menor tempo de resposta e maior produtividade.

O desafio da alta gestão: equilibrar performance, segurança e custo

Para diretores de TI e gestores de infraestrutura, o desafio não está apenas em entregar uma rede funcional, mas em garantir que ela acompanhe o crescimento da empresa, integre-se bem à nuvem e não comprometa o orçamento.

É nesse ponto que entra a importância de soluções sob medida, com foco em performance e visibilidade total do ambiente digital.

Como a Altasnet ajuda empresas a elevar o nível de sua cloud computing

A Altasnet oferece uma abordagem completa para cloud computing de alta performance, unindo redes eficientes, segurança avançada e gestão inteligente da infraestrutura.
O objetivo é garantir que a tecnologia realmente gere impacto no negócio, com performance estável, previsibilidade de custos e apoio contínuo para a tomada de decisão.

Nossas soluções incluem:

  • Mapeamento e diagnóstico profundo da rede atual, identificando gargalos, vulnerabilidades e pontos de falha que afetam diretamente o desempenho das aplicações em nuvem.
  • Projetos de redes personalizadas, seguras e escaláveis, adequadas a ambientes híbridos e multicloud, com foco em flexibilidade, segurança e aderência ao plano de crescimento da empresa.
  • Monitoramento contínuo com dashboards em tempo real, relatórios de performance, alertas proativos e atuação preventiva, garantindo total visibilidade e controle sobre o ambiente.
  • Integração com soluções robustas de cibersegurança, como segmentação lógica de rede, firewall NGFW, autenticação forte e controle granular de acessos, reduzindo riscos sem comprometer a experiência do usuário.

Sua cloud computing está limitada por uma rede ineficiente?

Fale com nossos especialistas e descubra como transformar sua infraestrutura em um ativo estratégico para acelerar resultados com segurança, desempenho e escalabilidade.

Como os serviços gerenciados de TI ajudam a alta gestão a enfrentar os riscos da cibersegurança?

Como os serviços gerenciados de TI ajudam a alta gestão a enfrentar os riscos da cibersegurança?

Nos conselhos e reuniões executivas, um novo tema tem dominado as discussões: cibersegurança.
Não se trata apenas de uma responsabilidade técnica, é uma questão estratégica. CEOs, CFOs e diretores sabem que um ataque pode gerar impactos severos: paralisações, prejuízos financeiros, danos à reputação e até perda de mercado.

Segundo levantamento da Fortinet, o custo médio global de uma violação de dados ultrapassa US$ 3,7 milhões.
No entanto, empresas que adotam práticas avançadas de segurança, como detecção com IA e serviços gerenciados, conseguem reduzir esse impacto para cerca de US$ 814 mil.

Ainda assim, muitos líderes enfrentam uma realidade desafiadora:

  • Falta de visibilidade sobre o real estado da segurança da informação
  • Dificuldade em avaliar riscos digitais de forma mensurável
  • Equipes internas sobrecarregadas ou com baixa maturidade em cibersegurança
  • Incerteza sobre o retorno dos investimentos feitos na área

É nesse cenário que os serviços gerenciados de TI se tornam aliados estratégicos da alta gestão.

Como os serviços gerenciados de TI reduzem os riscos para o negócio

Visão completa do ambiente digital

Serviços gerenciados oferecem monitoramento contínuo de ativos, usuários e eventos críticos. Isso permite à alta gestão tomar decisões com base em dados reais sobre vulnerabilidades, falhas e riscos iminentes.

Profundidade técnica com foco no resultado

Ao contar com especialistas terceirizados em segurança, a empresa acessa conhecimento avançado, metodologias consolidadas e respostas mais rápidas — sem precisar formar internamente grandes times.

Custo previsível e escalabilidade

Diretores financeiros e de operações veem valor em modelos de contratação com custos previsíveis, SLA definidos e escopo ajustável conforme o crescimento ou transformação digital da empresa.

Conformidade e governança

Regulações como a LGPD exigem políticas bem estruturadas e processos auditáveis. Os serviços gerenciados ajudam a garantir conformidade contínua, evitando multas e problemas legais, algo que a alta gestão precisa garantir ao conselho e aos stakeholders.

Redução de exposição e continuidade dos negócios

Empresas que contam com suporte contínuo têm menos exposição a ataques, menor tempo de inatividade em caso de incidentes e maior capacidade de recuperação. Isso impacta diretamente indicadores estratégicos.

Indicadores que a alta gestão pode (e deve) acompanhar

  • Tempo médio de detecção e resposta a incidentes
  • Número de tentativas de intrusão bloqueadas
  • Taxa de conformidade com políticas de segurança
  • Aderência a SLA e níveis de serviço do fornecedor

Esses indicadores ajudam os executivos a justificar investimentos, identificar gargalos e alinhar a segurança com os objetivos de negócio.

O papel estratégico da Altasnet

A Altasnet oferece serviços gerenciados de TI com foco em cibersegurança corporativa. Atuamos como extensão do time interno, combinando ferramentas avançadas, inteligência de ameaças e atendimento consultivo.

Nosso objetivo é tornar a cibersegurança um diferencial competitivo, e não mais um ponto cego na gestão executiva.

Sua empresa tem controle real sobre seus riscos digitais?

Fale com a Altasnet e descubra como transformar cibersegurança em estratégia de crescimento com serviços gerenciados de TI sob medida para o seu negócio.

Como a gestão de segurança da informação pode ser um diferencial competitivo para o crescimento da empresa

Como a gestão de segurança da informação pode ser um diferencial competitivo para o crescimento da empresa

Durante muito tempo, a segurança da informação foi vista apenas como uma necessidade operacional ou um centro de custo.  
Com a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, a proliferação de dados sensíveis e o aumento das exigências regulatórias, essa visão mudou drasticamente. 

Hoje, a gestão de segurança da informação é uma alavanca estratégica que protege o negócio, aumenta sua confiabilidade no mercado e impulsiona o crescimento sustentável.  
Empresas que estruturam essa gestão de forma inteligente ganham vantagem competitiva e se destacam pela resiliência. 

Por que a gestão de segurança da informação impacta o crescimento? 

Redução de riscos operacionais 

Com uma gestão estruturada, a empresa reduz falhas humanas, vulnerabilidades de sistemas e exposições de dados. Isso significa menos interrupções, menor risco de vazamentos e continuidade dos serviços mesmo sob ataques. 

Conformidade e reputação 

Estar em conformidade com leis como a LGPD não é apenas evitar multas: é demonstrar compromisso com a privacidade e a transparência. A gestão de segurança garante auditorias bem-sucedidas, registros atualizados e maior confiança do mercado. 

Diferencial competitivo 

Empresas que tratam a segurança da informação como parte da estratégia se destacam em licitações, concorrências e contratos com grandes corporações. Isso se traduz em novas oportunidades de receita. 

Como estruturar uma gestão de segurança da informação eficaz 

Governança e políticas 

O primeiro passo é estabelecer uma política clara de segurança, com papéis, responsabilidades, normas e procedimentos bem definidos. Isso inclui controle de acessos, classificação da informação e diretrizes para resposta a incidentes. 

SOC (Security Operations Center) 

Ter um SOC é essencial para monitorar ameaças em tempo real, conter ataques rapidamente e garantir visibilidade total do ambiente. Ele permite agir com agilidade e protege os ativos críticos da empresa. 

Indicadores e melhoria contínua 

A gestão da segurança precisa ser mensurável. Indicadores como tempo de resposta a incidentes, número de tentativas de invasão bloqueadas e taxa de conformidade ajudam a evoluir constantemente. 

Casos e dados que comprovam o impacto da segurança no crescimento 

Segundo o Global Cybersecurity Outlook da Fortinet, o custo médio global de uma violação de dados ultrapassou US$ 4,88 milhões em 2024. 
Empresas com estratégias maduras de segurança e resposta conseguem reduzir esse impacto significativamente, com economia de até US$ 2,2 milhões em cada incidente.  

Esses números ressaltam que investir em gestão de segurança da informação não é custo, é estratégia de crescimento e proteção do negócio

Além disso, estudos mostram que companhias com maior maturidade digital em segurança conseguem: 

  • Reter mais clientes (graças à confiança) 
  • Fechar contratos maiores 
  • Crescer com mais previsibilidade 

Como a Altasnet ajuda empresas a transformar segurança em estratégia 

A Altasnet atua com uma abordagem consultiva para ajudar empresas a implementar uma gestão de segurança da informação eficiente, integrada e orientada para resultados. 

Com serviços como SOC, pentest, segmentação de rede, firewall de próxima geração e muito mais, oferecemos proteção completa e capacidade de resposta ágil. 

Trabalhamos lado a lado com o cliente para transformar a segurança em um ativo estratégico, alinhado ao crescimento e à competitividade. 

Sua gestão de segurança da informação está impulsionando ou travando o crescimento da sua empresa? 

Fale com a Altasnet e descubra como evoluir de forma segura, estratégica e eficiente. 

Plano de resposta a incidentes: da reação à prevenção inteligente

Plano de resposta a incidentes: da reação à prevenção inteligente

Você sabe como sua empresa reagiria a um ataque hoje?
É essa pergunta que tem guiado empresas mais maduras a desenvolver estratégias preventivas, estruturadas e sustentáveis para lidar com ciberataques, antes que seja tarde demais.

De acordo com o Global Ransomware Report 2023 da Fortinet, 78% das organizações afirmaram estar “muito” ou “extremamente” preparadas para conter ataques de ransomware, mas metade delas ainda foi vítima de um incidente no último ano.

Isso revela que, mesmo com percepção de prontidão, muitas empresas ainda dependem de reações improvisadas, enfrentando riscos reais à reputação, continuidade e valor do negócio.

O que é, de fato, um plano de resposta a incidentes?

Um plano de resposta a incidentes é um conjunto estruturado de processos, responsabilidades e ferramentas que orientam a empresa desde a detecção até a contenção e recuperação de um incidente de segurança.

Mais do que um documento, é uma prática de maturidade operacional.
Empresas com um plano bem definido reagem mais rápido, limitam impactos e transformam crises em oportunidades de aprendizado.

Na prática, o plano se torna um pilar estratégico para empresas que entendem que resiliência não se improvisa.

Os riscos de operar sem um plano estruturado

Ao não possuir um plano de resposta a incidentes, a empresa assume alguns riscos que vão muito além da perda de dados:

  • Tempo elevado para detectar e conter ataques;
  • Decisões reativas e descoordenadas;
  • Danos à imagem institucional;
  • Interrupção das operações críticas;
  • Dificuldade para cumprir normas como LGPD e ISO 27001.

Por outro lado, organizações preparadas conseguem agir com precisão, comunicar com transparência e manter o controle mesmo diante de situações adversas.

Como estruturar um plano de resposta a incidentes funcional

Se sua empresa está avaliando a implementação de um plano de resposta, alguns critérios devem ser observados desde o início:

1. Entenda seus riscos e prioridades

O primeiro passo é mapear os ativos críticos e os cenários mais prováveis de ataque. Isso permite personalizar o plano com foco no que realmente importa.

2. Defina papéis e responsabilidades

Quem aciona o plano? Quem comunica? Quem investiga? Cada etapa deve ter responsáveis claros, com autoridade para tomar decisões rápidas.

3. Crie playbooks por tipo de incidente

Vazamento de dados, ransomware, indisponibilidade de sistemas — cada cenário exige um roteiro específico de resposta, comunicação e recuperação.

4. Adote tecnologias que acelerem a resposta

Soluções como SIEM, EDR, SOAR e XDR permitem visibilidade, automação e agilidade na identificação e contenção de ameaças.

5. Treine e simule com frequência

Simulações realistas ajudam a validar o plano, identificar gaps e aumentar a confiança das equipes envolvidas.

O que diferencia um plano reativo de uma abordagem inteligente?

Muitas empresas possuem documentos genéricos que não funcionam na prática. Um plano de resposta a incidentes funcional e inteligente precisa:

  • Estar integrado à governança de TI e segurança;
  • Ser atualizado com base em aprendizados reais;
  • Ter indicadores claros de desempenho e tempo de resposta;
  • Contar com apoio da liderança e envolvimento multidisciplinar.

É a diferença entre um plano “no papel” e uma estrutura viva, que de fato protege o negócio.

Plano de resposta a incidentes: seu próximo passo em direção à resiliência

Empresas que evoluem do improviso para a prevenção ganham algo que nenhuma tecnologia sozinha pode oferecer: controle em cenários de crise.

Um plano de resposta a incidentes bem construído acelera decisões, protege ativos críticos, evita prejuízos e ainda fortalece a confiança de clientes, parceiros e do mercado.

Se sua organização ainda não conta com esse tipo de preparação, o momento ideal para começar é agora.

Quer estruturar seu plano com inteligência e eficiência?

A Altasnet ajuda empresas a desenvolver planos de resposta alinhados ao seu ambiente, nível de maturidade e objetivos de negócio.

Fale com nossos especialistas e entenda como transformar sua estratégia de segurança com foco em resiliência real.

Segurança de rede com SASE: como proteger e acelerar sua infraestrutura com uma abordagem integrada

Segurança de rede com SASE: como proteger e acelerar sua infraestrutura com uma abordagem integrada

Segundo estudo da Gartner, publicado no Data Center Knowledge, até 2025, pelo menos 70% das novas implantações de acesso remoto adotarão o modelo Zero Trust Network Access (ZTNA) em vez de VPNs tradicionais.
Essa mudança sinaliza um avanço fundamental na forma como redes corporativas são protegidas e impulsiona diretamente a adoção de arquiteturas SASE (Secure Access Service Edge).

A segurança de rede com SASE combina conectividade otimizada com segurança nativa na nuvem, permitindo que empresas protejam seus ambientes distribuídos com mais controle, desempenho e escalabilidade.
Mas o que torna essa abordagem tão estratégica?
Quais desafios ela resolve na prática?
E como garantir que sua implementação vá além do hype?

A seguir, exploramos os principais pontos que ajudam gestores de TI a tomar decisões mais seguras e estruturadas sobre essa arquitetura.

Principais desafios que impulsionam a segurança de rede com SASE

Antes de entender os benefícios, é importante conhecer os problemas reais que levam empresas a considerar o modelo SASE como alternativa às arquiteturas tradicionais.

  • Infraestrutura fragmentada: usuários remotos, múltiplas nuvens e filiais tornam a gestão da rede mais complexa e menos segura.
  • Soluções desconectadas: VPNs, proxies, firewalls e CASBs funcionam de forma isolada, dificultando o monitoramento e a resposta a incidentes.
  • Baixa escalabilidade e performance: modelos legados não acompanham o crescimento da operação e penalizam a experiência dos usuários.
  • Superfície de ataque ampliada: ataques como ransomware exploram gaps entre ferramentas não integradas.
  • Dificuldade de aplicar políticas consistentes: a administração de regras é descentralizada e propensa a erros.

Benefícios comprovados da segurança de rede com SASE

Ao adotar o SASE de forma planejada e alinhada à realidade da empresa, os ganhos vão muito além da segurança: eles impactam diretamente eficiência, produtividade e governança.

  • Redução da complexidade: consolidação de funções de segurança e rede em uma única plataforma.
  • Maior visibilidade e controle: monitoramento contínuo e aplicação de políticas granulares.
  • Melhor desempenho de rede: acesso remoto via pontos de presença distribuídos, sem sobrecarga.
  • Acesso seguro com Zero Trust: autenticação baseada em identidade e contexto, em tempo real.
  • Governança e conformidade reforçadas: maior controle sobre aplicações SaaS e tráfego interno.

O que avaliar para ter um SASE funcional, além do hype

Nem toda solução vendida como SASE entrega o que promete.
Para que o projeto realmente funcione e traga valor ao negócio, é fundamental considerar os critérios certos na escolha da tecnologia e do parceiro.

  • Arquitetura nativa em nuvem: elasticidade e automação reais, sem adaptação forçada.
  • Convergência entre rede e segurança: SD-WAN, ZTNA, CASB, SWG e FWaaS em uma plataforma unificada.
  • Gerenciamento centralizado e automatizado: políticas aplicadas com consistência.
  • Zero Trust como base de acesso: autenticação contínua e segmentação por contexto.
  • Monitoramento proativo e suporte técnico de qualidade: visibilidade e agilidade na operação.

Por que a Altasnet faz a diferença na jornada SASE

Muito além da tecnologia, o sucesso da implementação de SASE depende da escolha de um parceiro estratégico, e é aí que a Altasnet se destaca.

  • Avaliação detalhada do ambiente atual, com foco em riscos, fluxos e maturidade.
  • Roadmap estruturado, com prioridades baseadas em impacto e viabilidade.
  • Soluções validadas de mercado, com fornecedores líderes e arquitetura robusta.
  • Equipe técnica local, com atuação próxima e especializada.
  • Visão de longo prazo, integrando SASE à evolução do ambiente de TI da empresa.

Segurança de rede com SASE: o próximo passo para sua infraestrutura

Proteger a rede corporativa com eficiência e flexibilidade é um desafio crescente, e o modelo SASE responde com uma arquitetura moderna, segura e escalável.
Ao unir conectividade inteligente com segurança contextual baseada em identidade, sua empresa ganha controle, desempenho e proteção em todos os pontos de acesso.

Com a Altasnet ao seu lado, essa transformação acontece de forma estruturada, segura e com foco total no valor para o negócio.

Fale com um consultor da Altasnet e descubra como aplicar o SASE de forma estratégica no seu ambiente de TI.

Como se proteger de ransomware avançado: riscos da GenAI e do modelo RaaS

Como se proteger de ransomware avançado: riscos da GenAI e do modelo RaaS

O ransomware está longe de ser um problema resolvido  e os dados do primeiro trimestre de 2025 comprovam isso.
O número de ataques cresceu 110% em relação ao mesmo período do ano anterior, revelando uma evolução preocupante no cenário de ameaças.
Por trás desse aumento, dois fatores ganham protagonismo: a ascensão da GenAI (Inteligência Artificial Generativa) e o modelo RaaS (Ransomware-as-a-Service).

Essas duas frentes estão transformando o cibercrime em escala, permitindo que até mesmo atores, com baixo conhecimento técnico, consigam realizar ataques complexos com alto potencial destrutivo.

O que está por trás da nova onda de ransomware?

O ransomware evoluiu de uma ameaça isolada para um modelo de negócio sofisticado.
O RaaS permite que grupos criminosos desenvolvam kits prontos de ataque e os disponibilizem como serviço, terceirizando a execução dos ataques para operadores menos experientes, que pagam uma taxa pelo uso da infraestrutura.

Simultaneamente, a GenAI vem sendo usada para automatizar tarefas que antes exigiam conhecimento técnico. Com isso, invasores agora podem:

  • Criar e-mails de phishing altamente personalizados;
  • Desenvolver código malicioso com base em prompts simples;
  • Utilizar deepfakes em campanhas de fraude;
  • Automatizar reconhecimento de vulnerabilidades em sistemas-alvo.

O resultado é um ransomware mais acessível, mais agressivo e mais difícil de conter.

Por que o ransomware moderno é mais perigoso?

O ransomware atual não depende mais apenas de técnicas de criptografia.
Ele explora movimentação lateral, falhas de segmentação de rede, engenharia social automatizada e, muitas vezes, permanece oculto por semanas antes de ser detectado.

Segundo estudos recentes, o tempo médio para identificar e conter uma violação é de 277 dias, sendo 207 dias para detecção e 70 dias para contenção.  

Durante esse período, os invasores comprometem múltiplos sistemas, extraem dados sensíveis e executam o ataque final no momento mais estratégico.

Isso faz do ransomware uma ameaça operacional de alto impacto, que compromete não só a segurança, mas a continuidade do negócio.

Como se proteger de ransomware avançado?

1. Isolamento com microsegmentação de rede

A microsegmentação divide a infraestrutura em pequenos blocos lógicos com políticas de acesso específicas.
Isso impede a movimentação lateral dos invasores e limita o alcance de um ataque, mesmo que um segmento seja comprometido.

Vantagens da microsegmentação:

  • Contenção imediata de ameaças;
  • Redução do impacto em ambientes críticos;
  • Controle granular de acesso e visibilidade interna;
  • Suporte à conformidade com LGPD, GDPR e outras normas.

2. Adoção de políticas de privilégio mínimo

Conceder acessos amplos é uma das principais falhas exploradas em ataques de ransomware.
 Reduza a superfície de ataque aplicando o princípio do mínimo privilégio: cada usuário ou sistema deve acessar apenas o que for estritamente necessário.

3. Monitoramento contínuo e resposta automatizada

Ferramentas baseadas em IA defensiva, como EDR, SIEM e NDR, devem ser integradas para detectar padrões anômalos e ativar respostas automatizadas em tempo real.
Isso reduz a janela de exposição e aumenta a capacidade de contenção.

4. Educação contínua da equipe

Tecnologia sem treinamento não é suficiente.
A principal porta de entrada de ransomware ainda é o erro humano.
Promova uma cultura de segurança com simulações de phishing, treinamentos regulares e campanhas de conscientização.

GenAI e RaaS: riscos reais, não apenas teóricos

Embora muitas manchetes falem de ataques “autônomos” com IA, os riscos mais imediatos estão na massificação dos ataques por atores não especializados.
A GenAI e o RaaS estão facilitando a automação e a comercialização do cibercrime, diminuindo barreiras de entrada e aumentando o volume e a velocidade das campanhas maliciosas.

Empresas que ainda dependem de perímetros estáticos e defesa tradicional estão mais expostas do que nunca.

Prevenir é mais barato e mais estratégico

Proteger-se contra ransomware avançado não exige apenas novas ferramentas, mas nova mentalidade.
Estratégias como microsegmentação, controle de acesso granular, visibilidade lateral e resposta automatizada são fundamentais para conter ataques antes que causem prejuízos irreversíveis.

Investir em prevenção custa, em média, menos de 1% do que seria necessário para responder a um ataque completo.
A pergunta, então, não é mais “se” vale a pena, e sim quanto tempo sua organização pode resistir sem mudar.

Quer proteger sua empresa contra ransomware avançado?

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Qual a melhor forma de conter ransomware dentro da rede?
 A microsegmentação impede que os invasores se movimentem entre sistemas, limitando os danos e melhorando a resposta ao incidente.