Quando lemos as notícias sobre tecnologia, não é difícil encontrar casos de vazamento e roubo de dados preciosos de uma determinada empresa. Eles acabam por comprometer não só os lucros, mas também mancham a reputação da companhia entre os seus clientes e o mercado em geral.
Por isso, investir na gestão de segurança da informação é uma ação que não pode ser negligenciada atualmente. Neste post, falaremos um pouco mais sobre o conceito e apresentar as boas práticas para a implementação das políticas.
Boa leitura!
O que é a gestão de segurança da informação?
Primeiro, é importante definir o próprio conceito de segurança da informação. Ele se relaciona com a proteção de um determinado de conjunto de dados. A finalidade é preservar o valor dessas informações e mantê-las fora do alcance de pessoas não autorizadas, como os temidos hackers.
Nesse sentido, a gestão de segurança da informação é a adoção direta de estratégias, métodos e ferramentas para garantir a integridade dos dados e impedir vazamentos e ataques à rede corporativa, por exemplo. Os gestores têm um papel fundamental de supervisão, já que cabe a eles definir as normas e as diretrizes que serão adotadas por todos.
Portanto, eles serão os responsáveis pelo planejamento das estratégias e formas de acompanhamento. Para reforçar as defesas, esse profissional pode buscar consultoria especializada na área de TI, assim como dicas de treinamento para seus colaboradores.
Outro destaque importante é que a segurança da informação conta com quatro pilares, que resumem bem as prioridades de uma política de proteção:
Confidencialidade;
Integridade;
Disponibilidade;
Autenticidade.
Quais são as suas boas práticas?
Agora que falamos do conceito de gestão de segurança da informação, conheceremos as melhores maneiras de se proteger.
Usar softwares originais e mantê-los atualizados
Antes de tudo, é muito importante manter os sistemas operacionais atualizados, assim como usar versões originais. Com isso, será possível contar com as correções e updates desenvolvidos pelos criadores dos programas. Além disso, as atualizações são cruciais para manter a proteção geral da rede corporativa, por exemplo. Isso porque os hackers costumam atacar aplicações que ainda não receberam correções, justamente pela vulnerabilidade causada pelo fato de que estão obsoletas.
Contar com ferramentas para gestão de incidentes
Uma política de governança que priorize a proteção das informações e dos arquivos é crucial. Muitas empresas acabam por focar exclusivamente nas questões de conformidade, garantindo a obediência aos regulamentos digitais (como no caso da LGPD). Embora isso seja importante, não é o suficiente.
Portanto, a empresa deve adotar atitudes que garantam a proteção dos dados. Além de bons softwares, como os antivírus, é uma boa ideia contar com a ajuda de consultores em tecnologia, que auxiliarão os colaboradores a assimilar um comportamento mais responsável ao lidar com informações digitais.
Controlar os acessos de maneira rígida
Em uma empresa, é comum que nem todos os funcionários tenham acesso a arquivos importantes. Esse já é um primeiro passo valioso, mas os gestores também devem registrar todos os níveis e os controles de acesso em vigor, para garantir um acompanhamento mais próximo.
Isso evita os enganos — um funcionário de um setor que tenha acesso a documentos de outro departamento totalmente diferente, por exemplo. Dessa forma, a empresa reduz os riscos associados a senhas roubadas e a tentativas de invasão por parte dos hackers.
Fazer backups
O backup é uma prática essencial por dois motivos: garante que certos arquivos sejam preservados e também facilita a consulta aos documentos. Além disso, em caso de extravio de notebooks ou discos rígidos externos, por exemplo, essa cópia serve para assegurar a disponibilidade.
Uma boa ideia é priorizar o salvamento na nuvem, que é imune aos extravios e, ainda, pode ser controlado pelo controle de acesso. Contudo, os gestores devem garantir que os backups sejam feitos periodicamente, preferencialmente por meio de um calendário específico.
Outra boa surpresa do backup na nuvem é que é possível programar vários backups ao dia, o que é importante para manter arquivos sempre atualizados e facilitar o compartilhamento, até mesmo com colaboradores que não estejam em campo.
Implementar uma política de segurança
A segurança digital da sua empresa não pode funcionar na base do “boca a boca” — isto é, sem o estabelecimento e o registro de medidas periódicas. É crucial que os gestores realmente adotem uma política preventiva, que são importantes até mesmo para evitar possíveis paralisações dos trabalhos.
Parar tudo por conta de falhas na segurança digital significa levar prejuízo, uma vez que a capacidade da empresa de produzir resultados e entregar soluções para os clientes fica comprometida. Por isso, todas as medidas de proteção (como o estabelecimento de controles de acesso) devem fazer parte de um registro bem definido.
Isso garante que os gestores façam com que os seus colaboradores assimilem a gestão de segurança da informação, transformando a cultura organizacional do negócio. Com uma política bem definida e repassada aos funcionários de forma transparente, fica mais fácil tornar esse gerenciamento um pilar da empresa.
Treinar e conscientizar os trabalhadores
Por fim, não poderíamos deixar de lado a importância da conscientização e do treinamento das equipes internas. Afinal, são essas pessoas que estarão constantemente acessando os equipamentos e a rede corporativa, então eles não devem ser negligenciados pelos gestores.
Vale dizer que os programas de treinamento em gestão de segurança da informação mais bem-sucedidos não contam apenas com a participação dos funcionários operacionais, mas incluem todos os níveis da empresa. Isso porque uma abordagem mais completa é a melhor forma de construir uma cultura de segurança digital em toda a organização.
Assim, todos os colaboradores não só se conscientizarão sobre o valor de adotar boas práticas, como assumirão esse comportamento na rotina diária. Uma das principais brechas para invasões e ações de hackers é o erro humano — o que não acontece com frequência com pessoas que entendam do uso de ferramentas digitais.
Como pudemos ver no artigo, a gestão de segurança da informação é imprescindível para empresas que desejam manter (e reforçar) suas defesas digitais. Afinal, como a tecnologia está presente em diversos tipos de negócio, colocar os próprios sistemas em risco acaba por prejudicar a empresa como um todo.
Atualmente, empresas de diferentes segmentos conseguem coletar dados em seus próprios históricos digitais e desenvolver estratégias de negócios a partir dessas informações. Contudo, uma lei recente estabeleceu novas diretrizes para esse tratamento. É a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2020. Explicaremos as principais sanções da LGPD e, ainda, mostraremos como a empresa pode se preparar para lidar com esse novo contexto.
Acompanhe conosco!
Quais são as principais sanções da LGPD?
Os principais artigos da Lei Geral de Proteção de Dados são o 52 e o 54, que especificam as sanções administrativas para agentes de tratamento de dados. Uma das possíveis punições é uma advertência formal, com a indicação de prazo (por parte das autoridades) para a adoção de práticas corretivas.
Além disso, as multas são especialmente salgadas: variam de uma cobrança de 2% do faturamento da pessoa jurídica, grupo ou conglomerado, até a exorbitante quantia de 50 milhões — valor que levaria à falência a imensa maioria das empresas brasileiras.
Também, há a possibilidade de multa diária, além da publicização da infração. Isso significa que o nome da empresa estará manchado no mercado, o que prejudica diretamente a aquisição e a fidelização de clientes. Como se não bastasse, há a previsão de bloqueio e eliminação dos dados pessoais coletados.
Não para por aqui: a empresa ainda pode sofrer suspensão parcial de operação do seu banco de dados por até seis meses, com a possibilidade de prorrogação por igual período. Por fim, a companhia corre o risco de ter até mesmo uma proibição completa de coleta de informações.
Como evitar as sanções da LGPD?
Antes de tudo, é preciso entender que a cultura de proteção de dados e informações deve ser assimilada por todos os setores da empresa. A tecnologia engloba diversos departamentos — assim, é possível dizer que todo colaborador que use um computador conectado à Internet deve se adaptar a esse novo paradigma.
Assim, além de obedecer às novas regras de coleta de dados, é necessário entender a gravidade dos danos que o vazamento de informações causará à empresa. Como vimos, não se trata apenas de multas pesadas, mas também a imagem da companhia no mercado estará comprometida.
Nesse sentido, enfatizar a importância do cumprimento das regras é o principal objetivo dentro do negócio. É preciso que o tema seja totalmente assimilado pela cultura organizacional — e uma boa ideia para garantir esse objetivo é contar com consultores especializados no assunto.
Como uma consultoria pode ajudar?
Para se adaptar completamente à LGPD, é crucial revisar os processos internos e implementar políticas destinadas à privacidade das informações. Para conseguir isso, nada mais efetivo que contar com uma consultoria de alto nível na área de TI.
Com esses parceiros, será possível contar com treinamentos específicos, destinados a repassar conhecimentos atualizados aos colaboradores — principalmente no trato com os dados. Com essa ajuda, os profissionais entenderão melhor as boas práticas de governança e a importância de uma política completa de segurança.
Como pudemos ver no artigo, as sanções da LGPD devem ser levadas muito a sério. Afinal, há a possibilidade de multa diária de até 50 milhões de reais, o suficiente para inviabilizar a maioria das empresas brasileiras. Além disso, a suspensão das atividades relacionadas ao tratamento de dados é um duro golpe, já que compromete uma essencial fonte de informações para o negócio.
Com o advento da transformação digital, as empresas buscam cada vez mais se beneficiar dos recursos que a tecnologia oferece. Esse contexto envolve tanto as inovações em hardware quanto aquelas de software. Nesta última, especificamente, se destaca a análise preditiva.
Como o próprio nome sugere, ela visa antecipar eventos ou tendências, sejam eles de mercado ou internos da empresa. Isso é possível graças a um aprimoramento de técnicas matemáticas e comportamentais — que nos permite análises e previsões cada vez mais precisas e detalhadas.
Embora o termo pareça amplo, já contamos com técnicas especializadas em tornar a análise preditiva uma realidade. Neste post, traremos 3 delas, com foco em sua aplicabilidade.
Continue lendo para saber mais!
Aprendizado de máquina
Traduzido literalmente do inglês “machine learning”, possibilita aos computadores o tratamento direcionado de dados. Isso significa que, com ele, a máquina coleta padrões e os reproduz em outras situações — uma analogia ao próprio processo de aprendizado humano.
Os algoritmos usados nessa ferramenta são diferentes dos tradicionais: no método tradicional, é criado um conjunto de regras, no qual os dados são inseridos para gerar uma resposta. No machine learning, os algoritmos são implementados com base nos dados avaliados pelo programa, que gera as próprias regras de acordo com os padrões analisados.
A vantagem dessa ferramenta é que ela faz o levantamento de um grande número de dados com resultados mais precisos. Com isso, ela ajuda a identificar as preferências e mudanças de comportamento dos clientes, direcionando as possíveis intervenções para a otimização de resultados.
Modelos de regressão
Visa identificar quanto uma variável influencia outra. O seu objetivo é analisar um possível efeito de causalidade entre dados que, inicialmente, pareciam independentes. Com isso, ampliamos nosso leque de ferramentas para compreender melhor o negócio e aprimoramos nossas decisões.
Um exemplo de aplicação de modelos de regressão é a análise do histórico financeiro dos correntistas: com ela, conseguimos prever os padrões de consumo e calcular acuradamente a liberação de crédito para determinados clientes. Outros exemplos incluem a verificação de possíveis golpes e fraudes com cartões de crédito. Por esse motivo, os modelos de regressão são classicamente usados por instituições financeiras.
Árvores de decisão
Esse é um modelo protocolizado que auxilia na tomada de decisão. Seu design é realmente similar a uma árvore, na qual cada resposta ou decisão leva a uma ramificação com novas perguntas ou entradas de dados. O objetivo final (análogo às folhas da árvore) é uma decisão direcionada especificamente para o problema que seguiu o caminho até ele.
Classicamente, as árvores de decisão são usadas para compreender o desejo de clientes e personalizar o atendimento ou fornecimento de produtos. Para cada cliente específico, seguimos o caminho da árvore de decisão com dados ou perguntas, possibilitando um julgamento focado na sua situação pessoal.
Por ser uma ferramenta que capta as preferências dos clientes, ela também ajuda no processo de elaboração de novos produtos. Empresas capazes de coletar e tratar informações sobre a tendência de seu público-alvo tendem a ter grandes vantagens em seu segmento.
Para se beneficiar ao máximo dos recursos que a tecnologia oferece, a equipe de TI precisa adotar ferramentas adequadas para a sua situação. Uma das técnicas mais usadas atualmente é a análise preditiva, que possibilita uma antecipação de eventos ou tendências de mercado.
Se você quer se aprofundar ainda mais na metodologia da análise preditiva, não perca tempo e conheça mais sobre a integração de dados!
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi aprovada em agosto de 2018 para regularizar o tratamento de dados pessoais e sensíveis recebidos pelas empresas, após inúmeros episódios de vazamentos de informações confidenciais.
O objetivo da lei é fornecer mais transparência, segurança e privacidade, a fim de garantir que os dados dos usuários sejam coletados mediante autorização dos mesmos.
A medida vigora a partir de agosto de 2020. As organizações que não atenderem às novas diretrizes estarão sujeitas a pagar uma multa equivalente a 2% do seu faturamento, com um teto de R$ 50 milhões por ocorrência.
Para monitorar se a nova norma está sendo cumprida pelas organizações, o Governo Federal criou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão encarregado de fiscalizar como os dados estão sendo requisitados e tratados.
Entenda a diferença entre dados pessoais e sensíveis
Saber distinguir a diferença entre dados pessoais e sensíveis para hierarquizá-los dentro da sua empresa é fundamental. O mercado disponibiliza, inclusive, plataformas para mantê-los organizados de acordo com o grau de relevância.
Os dados pessoais são as informações mais comuns que revelam a identidade de uma pessoa, como nome completo, Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), contato telefônico, endereço eletrônico ou físico.
Já os dados sensíveis são informações mais subjetivas que revelam valores dos indivíduos que podem gerar discriminação e preconceito, como a orientação sexual, origem étnica e racial, preferência política, religião e saúde, entre outros.
Ambos os dados precisam do consentimento dos usuários para utilização. Portanto, toda empresa deve informar aos usuários o motivo, a finalidade e o modo com que eles serão tratados.
Outras sanções da LGPD e direito dos titulares
Além da multa, a LGPD possui outras sanções variadas para quem desobedecer as regras impostas. A empresa que infringi-las, inicialmente, pode ser advertida com prazo para correção da irregularidade.
No entanto, o que mais preocupa os gestores das empresas é a obrigatoriedade em divulgar a infração, após a confirmação de irregularidade na investigação. Como consequência, os dados podem ser bloqueados ou retirados da organização.
Mas a principal vantagem apresentada pela LGPD é que os titulares podem acessar os dados para averiguar o seu tratamento, saibam para quais instituições estão sendo compartilhados, além da possibilidade de deletá-los, corrigi-los, atualizá-los e transferi-los para outra entidade ou até mesmo de revogar o seu consentimento.
Daí a importância dos usuários diferenciarem o que é um controlador e operador em caso de conflitos. De maneira bem simples:
Titular: cidadão comum; Controlador: empresa que detém a informação; Operador: responsável por administrar/tratar as informações.
A tecnologia facilita o processo de adequação da sua empresa à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas é importante ressaltar a importância de contar com ferramentas e uma equipe especializada para dar o suporte técnico.
Entre em contato conosco, nossa equipe de consultores está pronta para te ajudar.
Em 11 de março de 2020, a OMS declarou o estado de pandemia pelo novo coronavírus. Desde então, encaramos esforços cada vez maiores para frear a transmissão do vírus sem afetar nossa economia — especialmente com o home office, já adotado em empresas de todo o mundo. Junto a esse modelo de trabalho, no entanto, também cresce nossa preocupação com a segurança de dados.
Neste texto, explicaremos por que esse tema vem ganhando maiores proporções no Brasil e no mundo. Você saberá quais riscos o home office apresenta para a segurança de dados e como controlá-los no momento. Continue lendo para saber mais.
A pandemia do vazamento de dados
Nossa preocupação com a segurança de dados vem crescendo há anos, antes mesmo da pandemia da Covid-19. Podemos considerar que o respeito à privacidade nunca foi um tema tão relevante — e ele só tende a crescer.
Nosso contexto atual deriva, principalmente, da transformação digital que temos vivenciado nas últimas décadas. A popularização do uso de smartphones e de processos online (como vendas e cadastros) catalisou, exponencialmente, nossa geração de dados. A cada cadastro, compra ou transação que realizamos, informações cruzam o globo e são, posteriormente, armazenadas e tratadas.
A princípio, isso parece não ser um problema. São esses mesmos dados que nos permitem evitar o retrabalho e fornecer soluções personalizadas, por exemplo. No entanto, esses dados podem se tornar um problema se caírem em mãos erradas — especialmente quando os clientes não permitem ou não aprovam esse acesso.
Um exemplo recente que ganhou notoriedade internacional foi o escândalo da Cambridge Analytica. Nele, dados de milhões de usuários do Facebook foram supostamente desviados, para fins políticos. Desde então, governos de todo o mundo têm aumentado os esforços para evitar casos similares e aumentar a segurança de dados.
No Brasil, uma consequência legislativa foi a chamada Lei Geral de Proteção de Dados, ou LGPD. Prevista para entrar em vigor em 2021, ela obriga as empresas a implementarem um patamar mínimo de segurança de dados. Isso é válido tanto para informações dos clientes quanto dos próprios funcionários.
Os benefícios e os riscos do home office
Parece consenso que, em um contexto de pandemia, o home office é uma solução adequada para a maioria dos casos. Ele permite que a empresa continue funcionando, mas sem gerar aglomerações ou necessidade de presença física. Além de frear a transmissão dentro dos consultórios, o home office desafoga o transporte público — portanto, é incentivado inclusive por órgãos estatais e sanitários.
No entanto, nenhum novo método de trabalho vem livre de riscos. No caso do home office, eles estão diretamente relacionados à segurança de dados — sejam eles dos funcionários, sejam eles da própria empresa. Afinal, em reuniões remotas, assuntos sigilosos ou relacionados à estratégia cooperativa também podem eventualmente ser tratados.
Promover esse método de trabalho indiscriminadamente, sem preocupação com a segurança de informações, pode colocar em risco a própria empresa. Além disso, muitas vezes, a empresa opta por terceirizar o serviço das telechamadas (as famosas calls). Nesses casos, os funcionários têm que cadastrar em outra plataforma para realizar o home office.
Em condições normais, esse cadastro diz respeito apenas ao usuário e à plataforma de comunicação. No entanto, por se tratar de um funcionário a serviço da sua empresa, a obrigatoriedade de cadastro dessas informações também é de sua responsabilidade. Em um caso de vazamento de dados, por exemplo, a empresa que está utilizando a plataforma também pode ser penalizada.
Caso você opte por suportar a própria rede de calls, é importante se assegurar dos detalhes técnicos que garantem a segurança dos dados. Segundo a LGPD, grandes empresas também precisam de profissionais específicos para essa área, de acordo com o número de funcionários. Vale a pena conhecer os detalhes da lei e se inteirar dos deveres das empresas nesses casos.
As melhores formas de proteger seus dados
Independentemente de você suportar ou não a plataforma de home office, algumas medidas práticas podem ser implementadas para aumentar sua segurança de dados. A seguir, detalharemos algumas boas práticas que podem ser adotadas durante o trabalho remoto. Confira.
Utilize um antivírus baseado em machine learning puro
Uma das grandes ferramentas que temos para evitar o vazamento de dados é o antivírus. Atualmente, contamos com softwares robustos, que conseguem blindar a transferência e o armazenamento de dados.
Em se tratando dos antivírus, uma das melhores tecnologias disponíveis atualmente é o machine learning. Utilizando o aprendizado de máquina, é possível manter as defesas sem precisar de atualizações constantes — em contraste com o modelo de “vacina”, antigamente utilizado pelos softwares de antivírus.
Utilize um VPN
Com a preocupação com a privacidade, o uso de Virtual Private Networks (ou VPN) vem se intensificando dentro e fora das empresas. Essa tecnologia permite “tunelizar” a transmissão de dados, realizando uma criptografia de ponta a ponta com as informações. Dessa maneira, os dados ficam protegidos contra interceptações — que conseguem acessar, mas não ler as informações.
Incentive o uso de senhas fortes
Um dos fatores de proteção mais conhecidos contra o roubo de dados é o uso de senhas fortes, difíceis de serem quebradas. As recomendações atuais para a construção de senhas é que utilizemos palavras que mesclem números e letras, sejam elas minúsculas, sejam elas maiúsculas. Outra dica é que utilizemos caracteres especiais na senha, como asteriscos e arrobas.
Faça uma limpeza de dados remota periódica
Por fim, outra maneira de impedir que dados sejam vazados é evitar seu armazenamento por tempo prolongado — seja nos computadores dos funcionários, seja nos computadores da própria empresa. Para reduzir esse armazenamento, uma opção é realizar a limpeza de dados periódica, mantendo apenas aqueles essenciais para os serviços da empresa.
A segurança de dados no trabalho remoto é um tema constante na gestão de TI, que acompanha diretamente o home office. Além de proteger os dados sensíveis da empresa, ela garante que você está seguindo a legislação vigente no Brasil.
Se você utiliza o home office, quais medidas está tomando para manter a segurança de dados em sua empresa? Deixe seu comentário abaixo! Estamos à disposição para trocar experiências e ajudar no que for possível.
A pandemia do novo coronavírus pegou todos de surpresa e obrigou muitas empresas a repensarem suas estratégias. Além disso, muitos departamentos foram pressionados a seguirem com o máximo de redução de custos possível.
Um dos setores mais atingidos foi o de tecnologia da informação, que passou a ter um papel ainda mais importante. Hoje, os gestores de TI devem usar todas as ferramentas e aplicações que permitam a redução de desperdícios, sem perder a qualidade do trabalho.
Para que isso seja feito de forma inteligente, é importante que os objetivos do negócio e do setor estejam alinhados. Nesse cenário, é de suma importância que a equipe de TI se posicione de forma estratégica, para que possa auxiliar os demais departamentos a manterem o seu desempenho e sem elevar os custos para a empresa.
É claro que isso requer mudanças pontuais, certo? Neste post, você vai entender como é possível diminuir os custos de TI em sua empresa, manter a produtividade e tornar as operações mais otimizadas. Confira!
Como começar a redução de custos em TI?
A redução de custos em TI não está relacionada apenas com cortes. Ela deve começar a partir de uma nova avaliação dos processos dentro da empresa.
Isso significa que essa diminuição pode ser pensada no médio e longo prazo, podendo começar por um aumento inicial no investimento em tecnologia para enxugar processos desnecessários, que possam ser removidos ou substituídos por automação.
Cortar gastos sem um planejamento inicial pode ser algo arriscado, afinal, o corte feito apenas por uma decisão unilateral pode resultar em ineficiência da infraestrutura e causar um efeito dominó em todos os setores. Isso porque a transformação digital deixou as empresas cada vez mais dependentes de seus ativos de TI. Nesse cenário, ficar com a infraestrutura parada pode resultar em perda de produtividade e receita.
Quais são as estratégias básicas para uma redução de custos sustentável?
Quando o assunto é redução de custos em TI, podemos destacar duas estratégias básicas. Veja, a seguir, quais são elas.
Corte de custos vertical
Aqui, o foco é a redução de custos com equipes, tecnologias e licenças de forma proporcional, ou seja, se for necessário uma redução de 10% dos custos, o setor é reduzido no mesmo percentual.
Apesar de ser uma estratégia de rápida implementação, não é a mais recomendada, pois pode impactar a competitividade de uma empresa. O corte de custos vertical só deve ser feito em casos extremos, em que haja uma redução temporária com previsão de reabertura, por exemplo.
Melhorias no processo
Nessa estratégia, o foco é o investimento em tecnologia para aumentar a produtividade. Em um primeiro momento, essa estratégia gera um aumento de custos, mas no médio e longo prazo, ela permite que a empresa consiga fazer mais com menos, reduzindo custos e mantendo a competitividade.
Como reduzir os custos com melhorias no processo?
Bem, já sabemos que a melhor maneira de reduzir os custos de TI é otimizando os processos, com foco na modernização da infraestrutura e no aumento da produtividade.
Conheça, a seguir, algumas alternativas que permitem essa otimização. Por meio delas, será possível obter um setor de TI mais moderno e pronto para responder às demandas do mercado. Acompanhe!
Implemente a automação de processos
Uma das medidas de redução de custos mais utilizadas pelas empresas é a automação. Por meio dessa iniciativa, as organizações podem reduzir custos como o de capital humano em tarefas burocráticas e repetitivas, que podem ser realizadas por scripts automatizados.
Dessa maneira, todos os funcionários da empresa podem focar nos processos críticos do negócio, que tem impacto direto no core business.
Nesse cenário, é importante que haja uma avaliação, tendo sempre em mente que, todos os processos de automação que não geram perda de valor por parte do cliente, podem e devem ser automatizados, sem preocupações.
No setor de TI, atividades como atualizações, backups de rotina, monitoramento e inventário, por exemplo, podem ser otimizadas por meio da automação. Além disso, também há a redução na margem de erros.
Invista em monitoramento
Outra maneira eficaz de reduzir os custos com TI é mudando o gerenciamento de serviços, saindo de uma modelo reativo para um modelo proativo. Isso só é possível quando o setor passa a trabalhar com o monitoramento da infraestrutura, atuando de maneira preventiva e evitando os problemas antes que eles se tornem algo maior.
Isso diminui as paradas produtivas e contribui para a disponibilidade da infraestrutura. Além disso, o monitoramento favorece a segurança da informação. Ao combinar automação com o monitoramento, com verificação do tráfego de dados, é possível identificar os desvios de padrão, que podem ajudar na identificação de prováveis invasões e ataques antes que eles se concretizem.
Trabalhe com dispositivos novos
Afinal, como cortar gastos investindo em renovação da infraestrutura? Se o objetivo for reduzir custos com a melhoria dos processos, temos que pensar no longo prazo. Trabalhar com equipamentos novos é contar com o que há de mais moderno em todos os quesitos.
Isso significa trabalhar com máquinas mais rápidas, com melhor desempenho e que gastam menos recursos e energia. Só o corte na conta de energia, além de contribuir para uma redução no gasto de dinheiro, cria um ambiente sustentável e inovador dentro da empresa. Além disso, há uma ganho substancial na produtividade.
Considere terceirizar alguns serviços
Boa parte das operações de TI podem ser terceirizadas visando a redução de custos, a busca por eficiência e o foco nos negócios. A redução de custo pode vir pela diminuição da equipe, por exemplo, pois você terá menos encargos trabalhistas e demais gastos que vêm com a contratação de uma equipe interna.
O ganho de eficiência vem pelo fato de a empresa terceirizada ter o gerenciamento de TI como core business e profissionais com experiência e especialização nas mais variadas áreas.
Além disso, ao contar com uma equipe terceirizada para cuidar do TI da sua empresa, você fica livre para focar no core business do negócio, eliminando uma preocupação gerencial. Todo os problemas relacionados ao TI serão de responsabilidade da empresa terceira, que deverá apresentar dados e relatórios do setor.
Como vimos, a redução de custos de TI pode ser alcançada por meio de uma série de ações estratégicas bem planejadas, como a busca por melhorias e excelência.
Isso pode ser alcançado com a ação de uma equipe interna ou com a contratação de um parceiro especializado, que se encarregará de analisar a sua infraestrutura e indicar os caminhos para essa redução.
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