Aprenda 5 dicas para implementar a transformação digital na sua empresa!

Aprenda 5 dicas para implementar a transformação digital na sua empresa!

A transformação digital pode estimular o crescimento de sua empresa, aumentando a produtividade e, por consequência, a sua receita. Mas, ao contrário do que muita gente possa imaginar, transformação digital não se trata apenas de adquirir novos dispositivos tecnológicos para os colaboradores.

Estamos falando de uma mudança cultural dentro da empresa, com as decisões passando a serem tomadas com base em dados, mentalidade inovadora e tendo a tecnologia como base para o sucesso dos negócios.

Aderir a transformação digital não é mais um diferencial para uma empresa, é uma tendência proeminente para as corporações que querem sobreviver em uma sociedade na qual as pessoas exigem agilidade, inovação e personalização. Para atingir esses objetivos, é preciso estar pronto para responder com agilidade as demandas de mercado.

Para ajudar a sua empresa nessa missão, neste post trazemos 5 passos necessários que você deve dar para implementar a transformação digital nas empresas. Confira!

1. Foque no planejamento estratégico

A transformação digital não vive apenas de softwares, hardwares ou digitalização de processos, é necessário um bom planejamento, que coloque o processo no mesmo rumo dos objetivos do negócio. Isso requer investimentos em treinamentos e programas, que devem ser feitos de maneira objetiva.

É importante que essa transformação digital vá além do simples ato de atualizar a infraestrutura. Ela deverá ser um caminho para que a empresa otimize a sua produtividade, aumente a integração entre setores, aprimore a relação com clientes e fornecedores entre outros objetivos práticos.

2. Assuma um novo mindset na gestão

Para que a empresa se insira de vez na transformação digital, deverá encarar uma mudança de dentro para fora. Isso requer um trabalho muito mais elaborado do que os conceitos simplistas que são muita das vezes espalhados erroneamente por aí — de que basta estar nas redes sociais, ter um site ou blog, investir em automação de marketing etc.

É necessário que seja feita uma mudança na maneira como o gestor encara os processos tecnológicos, que são a locomotiva da empresa e na maneira de otimizá-los para torná-los mais eficientes, tanto para atender requisitos internos, quanto para lidar com os clientes.

3. Foque em gestão orientada a dados

Um dos principais pilares da transformação digital são os dados, ou melhor, a maneira como as empresas captam, produzem e processam as informações. Há algumas décadas, os dados estratégicos eram obtidos por meio de pesquisas externas e ficavam armazenados de forma fragmentada, seja em estantes físicas ou em computadores independentes, sem integração.

Atualmente, as empresas produzem e recebem uma enorme quantidade de dados, de inúmeras fontes e de maneira desestruturada — se antes os dados eram captados de forma ordenada, por meio de pesquisas, hoje eles chegam desordenados, em uma quantidade muito maior.

O desafio dos gestores é retirar o máximo de informações desse volume enorme de dados e isso só é possível com a integração de banco de dados e com a utilização de ferramentas de mineração — ferramentas analíticas.

Com o auxílio dessas ferramentas, é possível tomar decisões mais acertadas, baseadas em insights precisos e de acordo com os padrões das atividades de negócios, sejam positivos ou negativos, que permitirão o aumento no investimento em determinado setor ou a redução de riscos, por exemplo.

Com o auxílio dos dados a empresa pode:

  • Identificar desvios de padrão, que protegem seus clientes de fraudes;
  • Identificar quais produtos são mais promissores e quais devem ter sua produção reduzida;
  • Mapear o perfil de seus clientes, criando estratégias mais certeiras e personalizadas;
  • Avaliar as movimentações de mercado para antecipar tendências;
  • Prevenir invasões em sistemas;
  • Avaliar a concorrência;
  • Entre outros.

Em suma, podemos dizer que os dados são como uma bússola para o bom gestor.

4. Busque processos inovadores

A partir do momento em que mais e mais empresas aderem à transformação digital, cabe a você e sua equipe buscar maneiras de se diferenciar desses concorrentes. A melhor saída é aproveitar todo o potencial das ferramentas tecnológicas para buscar a inovação — processo de criação de novas ideias, que deverão ser experimentadas e lançadas.

No modelo de gestão tradicional, a busca pela inovação era regida com foco no produto acabado. Isso acontecia, porque fazer testes de mercado era caro e inacessível para muitas empresas, o que fazia com que as decisões fossem tomadas com base no feeling do gestor.

Com a evolução das ferramentas digitais e barateamento das tecnologias, a inovação passou a ser encarada de uma maneira bastante diferente — tendo como base o aprendizado contínuo e a experimentação rápida.

À medida em que há uma facilitação e aceleração de testes de ideias, fica mais fácil receber os feedbacks de mercado desde o início do processo de inovação, em um processo constante que se estende até o lançamento. É uma das principais características das metodologias ágeis: fazer entregas recorrentes e melhorar o produto no processo.

Nesse novo tipo de abordagem, a inovação é implementada por meio de experimentos cuidadosos, com a utilização de protótipos de viabilidade mínima, que permitem a maximização do aprendizado, sem aumentar os custos.

Nesse cenário, as premissas devem ser testadas de forma sucessiva, com as decisões sempre baseadas no feedback de clientes reais. Além de economizar tempo, reduzindo os custos, esse processo de inovação por meio de repetições sucessíveis melhora o aprendizado organizacional.

5. Invista em infraestrutura

Desde de o começo do texto, estamos frisando o fato da transformação digital não se basear apenas no investimento em infraestrutura de TI. Primeiro, é necessário entender os motivos da adoção da transformação digital, alinhando aos objetivos do negócio e implementando uma mudança cultural dentro da empresa. Tudo isso demanda um planejamento inicial, que definirá o que deverá ser adotado para que essa transformação seja aplicada com êxito.

Após esse planejamento inicial, é necessário investir nas ferramentas que darão base para a implementação da transformação digital. Vocês terão que investir em softwares, ambientes — como a computação em nuvem — tecnologias disruptivas, negociar com desenvolvedores, fornecedores parceiros ou contratar com uma consultoria especializada.

Aqui, não está em jogo a quantidade de tecnologias que serão adotadas e nem o orçamento. O foco deve ser a análise refinada para identificar como é possível melhorar o desempenho da empresa, com o auxílio das ferramentas certas, para depois utilizar os meios possível para adquiri-las. Somente assim será possível elevar a produtividade e melhorar a integração entre setores.

Como vimos, a implementação da transformação digital nas empresas não é um processo simplificado, baseada apenas na adoção de meia dúzia de tecnologias ou com a criação de perfis em redes sociais. São necessários uma série de mudanças, que vão desde a cultura de gestão, passando pela adoção das ferramentas certas e do bom aproveitamento dos dados.

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O que é Marketing Data Driven e como ele pode ajudar a sua empresa?

O que é Marketing Data Driven e como ele pode ajudar a sua empresa?

Com a abundância de dados produzidos hoje, muitas empresas têm mudado o eixo de tomada de decisões, apostando na cultura data-driven. Essa cultura consiste na gestão orientada por dados, ou seja, os processos e métricas da empresa são definidos de acordo com dados reais, fugindo da estratégia tradicional e analógica, em que as decisões são embasadas apenas em intuição ou experiência do gestor. Devido ao sucesso da cultura data-driven, a estratégia passou a ser segmentada por setores específicos.

Um desses setores é o marketing, que adaptou a estratégia que passou a ser conhecida como data-driven marketing. Nessa estratégia, as campanhas e decisões passaram a ser estabelecidas a partir de dados, internos ou externos, analisados pela empresa, que transforma os insights obtidos em decisões acionáveis.

Neste post, vamos entender como a adoção do data-driven marketing está mudando o patamar do setor. Confira!

Facilita a segmentação dos consumidores

Várias empresas estão adotando o data-driven marketing para refinar a segmentação de seu público. Ao trabalhar com os dados certos, as marcas passam a saber exatamente para quem as suas campanhas estão sendo direcionadas, aumentando as chances de conversão.

Além disso, fica mais fácil saber as preferências desse público, em qual canal de comunicação encontrá-lo e o melhor horário para a interação. Isso colabora para que a empresa concentre os seus esforços nos leads qualificados, utilizando os meios corretos e no momento mais efetivo.

Possibilita a produção de conteúdos relevantes

O conteúdo relevante é uma das principais ferramentas do marketing de atração e com a concorrência cada vez maior, quanto maior for a personalização desses conteúdos, de acordo com a persona e seus interesses, maiores serão as possibilidades de engajamento.

Como a estratégia data-driven tem os dados como ponto de partida para as tomadas de decisão, facilita a identificação do que é relevante para o seu público-alvo. Com a utilização de uma boa plataforma de automação de marketing, do Google Analytics e com o monitoramento das redes sociais, é possível criar uma boa estratégia de produção de conteúdos.

Permite a realização de testes A/B

Uma das maneiras mais eficientes de identificar os resultados de uma estratégia de marketing é com a realização dos testes A/B. Com eles, é possível refinar os conteúdos com a utilização de dois testes, mudando sempre apenas uma variável, para avaliar qual entregou o melhor resultado.

É uma excelente maneira de reduzir tempo e os custos com estratégias ineficientes, e potencializar as que realmente dão resultados, em um processo de melhoria contínua. Com a estratégia data-driven marketing, os resultados se tornam mais precisos, pois o profissional deixa de fazer suposições e passa a trabalhar com base em números sólidos — o que resulta na redução dos erros.

Otimiza a experiência do cliente

Toda estratégia de marketing é feita para atrair pessoas, que a princípio são leads e depois se transformam em clientes. O data-driven marketing também pode ser utilizado para otimizar a experiência desse cliente.

Quando o profissional de marketing identifica que há uma taxa de rejeição muito alta ou uma baixa conversão em um determinado ponto da campanha, ele pode usar os dados para avaliar os motivos, para que as alterações priorizem a otimização da experiência do cliente. Se bem-feita, essa iniciativa pode ter um impacto significativo na retenção e no crescimento.

Como vimos, o data-driven marketing não é mais uma tendência, é uma necessidade para as empresas que querem se manter competitivas em um mercado cada vez mais disputado. Com o volume e velocidade em que os dados são produzidos, o refinamento da gestão tende a ser cada vez maior, desde que o profissional esteja preparado e com as ferramentas certas.

Gostou do post? Então, continue conosco e confira os 8 passos a serem tomados para implementar a transformação digital em sua empresa.

3 estratégias para aumentar as vendas com uso de tecnologia e dados

3 estratégias para aumentar as vendas com uso de tecnologia e dados

Não importa se o volume de vendas atual de sua empresa é satisfatório ou não, sempre há maneiras de melhorar. A grande questão que muitas empresas enfrentam é como alavancar as vendas sem elevar demais os gastos.

A melhor maneira de aumentar a receita de uma empresa, sem elevar os gastos, é com o aumento da produtividade. As soluções tecnológicas e abundância de dados que temos nos dias atuais facilitam esse processo. Com boas ferramentas e profissionais, qualificados é possível criar uma boa estratégia para aumentar as vendas de uma empresa.

Neste post, trazemos 3 soluções que podem colaborar com esse crescimento. Confira!

1. CRM

O CRM — Customer Relationship Management ou, em português, Software de Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente — como o próprio nome sugere, é uma ferramenta utilizada para registrar as interações entre o cliente e a empresa, criando um histórico de cada consumidor.

Por meio desse histórico, é possível identificar o perfil dos clientes, o que possibilita uma maior personalização das ofertas, melhorando a experiência dos consumidores e aumentando as chances de conversão.

Com um banco de dados centralizado, o gestor passa a ter acesso a relatórios analíticos que permitem uma avaliação das vendas e do desempenho dos colaboradores, ou seja, além de permitir uma maior visibilidade dos clientes, a plataforma ajuda na melhoria contínua do time de vendas. Esse conjunto de otimizações é que contribui para a fidelização do consumidor.

2. Gestão data driven

A gestão data driven é baseada na utilização de softwares, soluções e metodologias que viabilizam a coleta, processamento e avaliação de dados, para transformá-los em insights que aprimorem a tomada de decisão.

É o caminho para que a empresa entre de vez na cultura data driven, ou seja, pautem as suas decisões com orientação dos dados, indicadores e métricas, e não apenas por intuição ou experiência de um líder, como era antigamente. Quando a empresa conta com as ferramentas certas e passa a contar com um banco de dados confiável, pode alavancar as suas vendas com as seguintes ações:

  • Segmentação ideal de consumidores;
  • Possibilidade de conduzir testes A/B;
  • Personalização sofisticada;
  • Otimização da experiência do consumidor;
  • Aceleração de resultados;
  • Criação de conteúdo relevante;
  • Integração total do marketing com vendas.

3. Estratégias de marketing digital

Outra maneira de alavancar as vendas de sua empresa, criando um funil de vendas para coordenar as conversões, é utilizando as estratégias de marketing digital. Para as empresas que estão com o orçamento apertado, essa é uma excelente maneira de aumentar as vendas, sem elevar o custo de aquisição de clientes.

Para que isso seja possível, você poderá utilizar uma ferramenta de automação de marketing e utilizar as seguintes táticas:

marketing de conteúdo — estratégia baseada na produção de conteúdo que atenda às necessidades de seus potenciais consumidores; redes sociais — são locais em que as pessoas passam boa parte do dia e se tornam um excelente canal para estratégia de marketing e proximidade com o consumidor;

e-mail marketing — um canal mais formal e direto com o potencial cliente, que permite que você crie estratégias para guiá-lo pelo funil de vendas. Essas são algumas das oportunidades que o uso da tecnologia, aliada a alta produção de dados, propiciam para a criação de uma boa estratégia para aumentar as vendas em sua empresa. Lembrando sempre que tudo isso deve ser feito com planejamento e o uso de boas ferramentas tecnológicas.

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A Gestão de TI: como realizar o planejamento estratégico da área?

A Gestão de TI: como realizar o planejamento estratégico da área?

A transformação digital e a pandemia que assola o mundo estão mudando os paradigmas do setor de TI nas empresas. A ideia de um setor de TI reativo, que só age quando há a necessidade de manutenção de ferramentas digitais e suporte, ficou no passado. Em vez de pensar apenas em reatividade e prevenção, o foco deve ser a gestão de TI.

Nesse momento de mudanças radicais, imposto pelo coronavírus, as empresas que estão mais preparadas e com uma boa gestão de TI conseguiram se adaptar melhor ao novo momento. O conceito chave dessa gestão é o planejamento, para que os caminhos do TI sejam aderentes aos valores e interesses da organização.

Neste post, vamos entender o que é a gestão de TI, o perfil do profissional líder dessa área e como a sua empresa pode dar os primeiros passos para fazer um bom planejamento de TI. Confira!

O que é gestão de TI?

Podemos definir gestão da Tecnologia da Informação como a administração de recursos tecnológicos que são utilizados no processo de tratamento de informação em uma empresa.

Dentro desse processos estão inseridos a coleta, armazenamento, processamento, estruturação, compartilhamento e avaliação dos dados. Não importa as ferramentas, softwares ou ambiente, pois, no final das contas, tudo isso é preparado para garantir um bom fluxo de dados.

Além de assegurar a fluidez da parte operacional relacionada aos dados, o setor de TI contribui entregando as ferramentas certas para que a gestão da empresa utilizem os dados para retirar os insights precisos para a gestão.

A gestão de TI é sustentada por três pilares, que são:

  1. Pessoas que participam dos processos que envolvem o tratamento das informações.
  2. Processos responsáveis pela estruturação da área de Tecnologia da Informação.
  3. Tecnologia que fornece o suporte para que esses processos sejam executados.

Além desses fatores, podemos dizer que a gestão de TI também abrange:

  • A manutenção do desempenho de serviços;
  • A promoção da transformação digital na corporação;
  • O trabalho em prol da satisfação dos usuários e clientes;
  • A gestão da equipe de TI;
  • A gestão dos riscos;
  • O fornecimento de suporte aos processos organizacionais;
  • O alinhamento dos processos de TI aos objetivos estratégicos da empresa.

O que faz um gerente de TI?

Também conhecido como CIO, o gerente de TI é o profissional responsável por liderar a equipe de TI, fazendo a condução dos trabalhos de forma estratégica. Para que isso seja feito de forma organizada, o dia a dia do gerente de TI deve envolver uma série de atividades, como:

  • Fazer o planejamento estratégico de TI;
  • Garantir que o setor de TI esteja alinhado às estratégias de negócios;
  • Gerenciar a equipe de TI;
  • Dar suporte para os projetos da área;
  • Definir a governança de TI;
  • Garantir a disponibilidade dos serviços;
  • Monitorar os indicadores;
  • Criar os projetos de garantia da segurança da informação;
  • Solicitar e distribuir os recursos de TI.

É importante ressaltar também que essas atribuições são de responsabilidade do gestor de TI, porém, ele não faz tudo sozinho. Como são atividades relacionadas ao negócio como um todo, o profissional deverá contar com o apoio do alto escalão da empresa.

Por isso, é importante que o gestor de TI moderno, além do conhecimento na área, seja um profissional de liderança multidisciplinar, com foco em gestão e que esteja pronto para avaliar os mais diferentes cenários.

Como fazer uma boa gestão de TI no “novo normal”?

Agora que já sabemos o que é a gestão de TI e as atribuições de um gerente do setor, vamos entender melhor como executar o planejamento estratégico dessa gestão nesse novo momento imposto pelo coronavírus. São passos iniciais para que sua empresa encontre o caminho adequado para alinhar o setor de Tecnologia da Informação às suas necessidades. Confira!

Defina o objetivo do planejamento estratégico

Apesar de parecer óbvio, essa primeira dica é de extrema importância, afinal, o termo “gerenciamento de TI” é muito abrangente e pode ser adaptado de acordo com os objetivos e necessidades de cada empresa.

Todo bom gestor sabe que começar um planejamento estratégico sem ter um objetivo é um esforço em vão. O setor de Tecnologia da Informação só será eficiente quando trabalhar com foco em objetivos específicos, por exemplo:

  • Otimizar os processos
  • Reduzir custos;
  • Aumentar a produtividade;
  • Otimizar a segurança;
  • Incrementar a qualidade das entregas;
  • Fazer as mudanças necessários para adaptar a empresa o novo normal;
  • Buscar novas oportunidades de mercado.

A empresa pode trabalhar com foco em uma ou mais metas, sejam elas de curto, médio ou longo prazo. O foco aqui não é o ganho puro e simples que virá no futuro, mas que a empresa tenha um caminho a seguir e que norteie o planejamento.

Avalie a atual situação da empresa

Outro fator importante para uma boa gestão de TI é a avaliação da situação real da empresa. O planejamento precisa levar em conta o levantamento da infraestrutura de TI e das demandas de cada departamento da empresa e o que é necessário adaptar na forma de conduzir os negócios.

O objetivo é identificar possíveis gargalos de produção, por meio de um inventário de ativos que permita a identificação de eventuais ferramentas que já não entregam a eficiência necessária para as tarefas que executam. É necessário entender o que precisa ser modernizado para automatizar e executar o TI na velocidade dos negócios digitais.

É importante também que seja avaliado o andamento da sinergia no trabalho colaborativo entre os setores. Durante esse processo, é essencial que o gestor tenha em mente que uma nova estratégia de TI dá a oportunidade para que haja uma mudança na cultura corporativa e na forma de trabalho.

Analise o mercado e seus concorrentes

Um bom planejamento inclui sair da própria “bolha” e olhar também para fora da empresa, principalmente para os concorrentes diretos.

Saber quais tecnologias eles estão utilizando e como eles estão sendo usadas pode dar uma vantagem competitiva para a sua empresa. É sempre importante lembrar que o setor de TI é primordial para as empresas que querem se destacar em seus segmentos.

Observar os modelos bem-sucedidos pode dar algumas pistas do que está por vir no setor. Isso significa que, além de observar a concorrência, é importante prestar atenção ao seu próprio público e aos hábitos das pessoas que não consomem o seu produto ou serviço.

A velocidade com que surgem as inovações no mundo do TI é bem mais rápida do que no ambiente “analógico” — e essas transformações causam impactos importantes na vida das pessoas.

Acompanhar esses processos é uma maneira de impedir que sua empresa fique defasada, enxergando as oportunidades de atrair novos nichos e ganhar vantagens competitivas de curto prazo.

Engaje toda a empresa nesse planejamento

Já falamos sobre a necessidade de uma mudança de cultura corporativa para que a gestão de TI seja bem implementada, certo? Para que isso seja possível é importante que os colaboradores se sintam engajados nesse processo.

Por isso, é importante que o gestor, depois de elaborar o planejamento, deixe aberto para os colaboradores para que eles possam entender como será e para que eles opinem sobre os processos — afinal, serão eles os mais afetados pelas mudanças.

Leve todas as opiniões em conta, mesmo que venha de pessoas leigas, afinal, bons insights podem surgir de quem tem uma visão externa, sem os “vícios” de quem convive todos os dias com uma determinada área. Crie programas de sugestões, com premiações e incentivos para que os colaboradores se sintam parte do processo de gestão e se engajem no processo de melhoria contínua.

Além disso, se necessário, invista em treinamentos, pois o engajamento dos colaboradores é uma excelente maneira de prepará-los ao máximo para que essa estratégia seja bem-sucedida desde o primeiro dia.

Busque soluções para o “novo normal”

O termo novo normal pode até causar uma certa estranheza, se algo é normal, por que deveria ser novo? Mas estamos falando da retomada consciente das atividades nesse período de pandemia com todos os aprendizados que a crise nos dá, ou seja, em um novo contexto.

Há uma necessidade emergencial das empresas em se transformarem digitalmente, com as novas necessidades do negócio, adaptação para lidar com funcionários e clientes remotos e o impacto direto no tamanho dos times de TI. Todas essas circunstâncias requerem adaptação, tais como:

  • Mudar a forma como conduzir os negócios;
  • Modernizar e automatizar TI;
  • Operar de serviços de alta eficiência;
  • Executar TI na velocidade dos negócios digitais.

A transformação digital é esse novo normal, pois deixa uma base para uma mudança da cultura organizacional nas empresas, permitindo uma adequação em um cenário onde não há mais a possibilidade de volta aos padrões anteriores. A manutenção da eficiência, a proteção dos ambientes, a adaptação das operações e a reinvenção de posicionamento de marcado, serão desafios cada vez mais proeminentes e cabe a gestão de TI liderar esse processo.

Neste post, vimos como é importante que a empresa tenha uma boa gestão de TI. A transformação digital mudou o setor de Tecnologia da Informação de patamar dentro da empresa, deixando de ser uma área meramente técnica para se tornar um dos pilares para o crescimento do core business.

Sendo assim, podemos dizer que um bom gerenciamento de TI também significa uma boa gestão dos negócios. Se a sua empresa ainda não sabe como começar, uma boa solução é contar com uma empresa parceira, especializada em planejamento estratégico e que ofereça soluções que contribuam para essa evolução.

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8 passos a serem tomados para implementar a transformação digital

8 passos a serem tomados para implementar a transformação digital

Com a evolução das tecnologias e os benefícios que elas trazem para o mundo corporativo, não demorou muito para que as empresas começassem uma corrida rumo à transformação digital. A busca por uma readequação vem da necessidade de se reposicionar no mercado e aumentar a capacidade de responder às demandas tecnológicas.

Ao contrário do que se pode pensar, a transformação digital não está exclusivamente ligada ao setor de TI, mas a toda a empresa, do diretor até a área operacional.

Podemos definir a transformação digital como o alinhamento de recursos tecnológicos aos produtos, processos e serviços de uma empresa, agregando novas funcionalidades, otimização das operações, automação, redução de custos, aumento da produtividade e expansão de mercados.

Neste post, vamos entender quais são os 8 passos principais para que você comece a implementar a transformação digital em sua empresa. Confira!

1. Implemente uma mudança estrutural

Quando uma empresa está disposta a imergir na transformação digital, ela se propõe a fazer uma mudança estrutural, não apenas operacional. Para que aconteça essa transformação, é importante que haja uma redefinição das estratégias da companhia em relação ao mundo digital.

Avalie o mercado e veja como as novas tecnologias poderão impactar o seu negócio, entendendo o contexto e as vulnerabilidades que poderão surgir nesse processo. É um exercício de previsibilidade, no qual o gestor deverá imaginar um cenário provável com a utilização de determinada ferramenta e traçar um plano para atingir esse objetivo, partindo da situação atual.

2. Invista em uma mudança cultural

Não basta apenas focar nas tecnologias que serão utilizadas, é importante também garantir que todos os envolvidos comprem essa nova ideia. Se o gestor não se preocupa em alterar a cultura de seus stakeholders, essa revolução pode se tornar algo apenas burocrático, no papel.

Por isso, é importante que a zona de conforto seja abandonada — e isso exige uma grande mobilização cultural de todos os setores e colaboradores. Sem essa preocupação, todo o projeto de imersão na transformação digital pode ser frustrado pela falta de adesão.

3. Avalie os processos

Ainda falando sobre zona de conforto, seja por costume, seja por tradição, pode ser que alguns dos processos de sua empresa há anos acontecem da mesma forma. Você já parou para analisar se todas as etapas que são seguidas até hoje ainda são necessárias? Será que nenhuma solução tecnológica nova pode otimizar essa atuação?

A forma mais eficiente de descobrir isso é por meio da avaliação dos processos corporativos. Veja como funciona o seu ciclo de produtos, procedimento de vendas, processo de atendimento entre outras operações. Depois dessa análise, veja quais desses processos podem ser adaptados e melhorados com a ajuda de novas tecnologias, que entregam mais mobilidade e automação.

Defina o que a empresa quer transformar. Entre os objetivos mais comuns que a transformação digital otimiza estão:

  • Melhorar a experiência digital do cliente;
  • Otimizar a infraestrutura de TI;
  • Reduzir custos com a otimização de processos;
  • Aumentar a produtividade;
  • Aprimorar a gestão de dados e Business Intelligence;
  • Prevenir problemas em potencial.

4. Foque em gestão de dados

Durante um bom tempo, o setor de TI era responsável por otimizar apenas a operações de uma empresa, por meio de intervenções pontuais nos ativos de Tecnologia da Informação. Depois, novas funcionalidades foram adicionadas, como a automação de processos e integração de dados. Essa integração e estruturação de dados foram responsáveis por entregarem os insights que permitem o aprimoramento da tomada de decisão.

Hoje, esses insights são descobertos de forma automática com o uso de ferramentas inteligentes, que conseguem analisar uma gama de dados vindos de diferentes fontes e que entregam os indicadores que embasam a tomada de decisão.

Com as atuais ferramentas de Business Intelligence, capazes de processar um grande volume de informações, o gestor passa a ter um desenho de múltiplos cenários possíveis, identificando não apenas as tendências, como também os comportamentos do mercado.

Com base nesses dados, a empresa passa a contar com uma gestão muito mais digital, podendo tomar decisões muito mais precisas e ampliar, consideravelmente, as chances de sucesso em seu mercado de atuação.

5. Estude as possibilidades tecnológicas

Você não precisa ser um expert em tecnologia para implantar a transformação digital em sua empresa, mas é importante conhecer os principais recursos tecnológicos presentes no mercado. Algumas dessas tecnologias que vêm sendo adotada pelas empresas são:

  • Redes sociais;
  • Tecnologias mobile;
  • Inteligência de dados (Business Intelligence);
  • Cloud computing;
  • Automações inteligentes;
  • Segurança cibernética;
  • Internet das Coisas;
  • Realidade virtual;
  • TI híbrida.

Veja quais se encaixam na realidade de sua empresa e que podem contribuir para uma melhora contínua. Você pode focar em uma ou utilizar várias soluções tecnológicas de maneira integrada.

6. Domine o ciclo de vida dos serviços digitais

Depois de definir quais tecnologias agregam valor para os seus processos, chegou a hora de pensar em quais produtos e serviços serão projetados nesse novo cenário. Para que isso seja possível, é importante que a empresa tenha domínio sobre os projetos, desenvolvimento, implementação e gestão dessas inovações.

Também é importante idealizar como será feita a evolução desses produtos e serviços digitais, pensando no ciclo de vida de cada solução da concepção da ideia até o processo de aperfeiçoamento. Esses detalhes é que conferir à sua empresa um diferencial competitivo.

Entre as principais abordagens que têm estruturado a forma como os serviços de TI estão sendo produzidos, podemos destacar:

  • Infraestrutura como serviço;
  • •DevOps;
  • Gerenciamento de serviços digitais;
  • Velocidade;
  • Automação inteligente
  • Entre outros.

Quando esses recursos são integrados, aceleram o desenvolvimento de soluções personalizadas de acordo com as necessidades específicas de cada empresa, a implementação de serviços digitais, a automação etc. Tudo isso contribui para que a organização tenha o domínio do ciclo de vida dos serviços digitais de inovação.

Se a sua empresa não tem know-how para criar um produto ou ferramenta digital que atenda suas demandas, uma boa saída é a contratação de uma empresa parceira. Trabalhando juntos (você conhecendo as necessidades de sua empresa e eles as melhores soluções para cada demanda), vocês poderão se aproximar do cenário ideal para alcançar a inovação.

7. Prepare a empresa para receber as inovações

A partir do momento em que uma empresa estabelece um sistema de plataformas para negócios digitais, passa a ter a opção de escolher as tecnologias de capacitação e as disruptivas que deverá adotar de acordo com os melhores resultados.

Podemos dizer que a plataforma de serviços do futuro oferecerá um conjunto de serviços que serão ofertados de forma virtual pelos melhores fornecedores. Dessa forma, chegamos a conclusão de que as soluções ideais poderão ser relacionadas de acordo com as necessidades e que estejam ligadas aos objetivos que a empresa traçou. Alguns elementos importantes nessa etapa são:

Omnichannel, que é a integração de múltiplos canais e processos de negócios para entregar a melhor e mais ágil experiência para o cliente;
centralização do cliente (por meio do uso das redes sociais, da computação em nuvem e de dispositivos móveis);
análises preditivas para gerar insights e instituir soluções práticas.

8. Desapegue

Uma dose de desapego também é importante para as empresas que estão em busca da imersão na transformação digital.

Explicamos nos tópicos anteriores sobre o inventário de ativos de TI, que é um procedimento que visa identificar tudo que a empresa tem relacionado a infraestrutura de Tecnologia da informação. O resultado desse mapeamento também deve identificar tudo o que é aproveitável e o que está apenas dando despesa.

O momento de descarte é esse: retirar o que só atrapalhava e deixava a empresa na posição que se encontrava.

Esse desapego pode ser em relação a um dispositivo que pode ter sua função automatizada ou aglutinada por outro. Pode ser também um software que é utilizado para executar apenas uma tarefa, mas que demanda pagamento de licenças e ocupa os recursos computacionais.

Essa análise também pode ser aplicada às pessoas. Já pensou em realocar um profissional que está sendo subutilizado em tarefas burocráticas? Basta pensar que os pilares da transformação digital apresentam soluções para todas essas questões. Em vez de a empresa utilizar softwares descentralizados e diferentes para cada setor, por que não utilizar um sistema de gestão completo e em nuvem?

Como vimos ao longo deste conteúdo, a transformação digital requer uma série de mudanças na empresa. Essas transformações devem passar pela identificação de necessidades até a avaliação de quais tecnologias melhor se adaptam ao negócio.

Tenha em mente que transformar a sua empresa digitalmente não é apenas aplicar um processo burocrático ou seguir algo que todo mundo faz. É importante que a empresa mergulhe nisso, absorvendo esse conceito como parte da cultura organizacional.

Para que isso seja possível, é importante que haja uma mudança cultural na organização, que pode até mesmo gerar um certo desconforto nas pessoas que são avessas a mudança. Cabe aos gestores fazerem essa transição da maneira mais fluida possível, entregando ferramentas, capacitação e incentivando a participação de todos no processo.

E você? Gostou do post? Em qual estágio da transformação digital sua empresa está hoje? Onde vocês querem chegar? Compartilhe seu ponto de vista nos comentários abaixo.

Qual a importância do compliance nas organizações?

Qual a importância do compliance nas organizações?

Quem é empreendedor sabe que, para gerir uma empresa, não basta apenas conhecer o seu produto, serviço ou segmento. Ter uma empresa significa estar dentro de um sistema, que tem suas regras internas e externas, que precisam ser fiscalizadas de tempos em tempos.

Nesse cenário é que ganha importância o compliance nas organizações, como método para que a empresa esteja atuando dentro das regras exigidas para o seu ramo de atuação. Para ser bem executada, é necessário que dentro da empresa existam pessoas competentes para indicar as diretrizes e fiscalizar os cumprimentos das normas.

Neste post, vamos entender o que é compliance, seu funcionamento e importância para as empresas. Confira!

O que é Compliance?

A palavra compliance deriva do verbo inglês “to comply” que pode ser traduzido como “agir em sintonia com as regras”. De forma simples, podemos dizer que o termo refere-se a estar completamente de acordo com todas as regras que são estabelecidas para o seu negócio.

Quando a empresa se preocupa com o compliance, isso significa que ela busca o cumprimento de todas as leis, normas e regulamentos — internos e externos — que são exigidos para a sua atuação corporativa. Essa é uma determinação que vale para as seguintes esferas:

  • trabalhistas;
  • fiscais;
  • financeiras;
  • ambientais;
  • jurídicas;
  • contábeis;
  • previdenciárias;
  • ética;
  • entre outras.

Na prática corporativa, o compliance poderá ser executado por um departamento interno ou com a contratação de uma empresa terceirizada especializada no assunto. Veja no próximo tópico, como é feita a estruturação de um programa de compliance.

Qual a estrutura de um programa de compliance?

O primeiro passo para a criação de uma estrutura de um programa de compliance em uma empresa é a formação de uma boa equipe. Um líder deverá ser designado, o CCO — Chief Compliance Officer.

Além da liderança, é necessário que sejam escolhidos seus assistentes e analistas, sendo que em grandes empresas a ramificação de funções pode ser maior, estendidas por coordenadores ou gestores, que dividirão as responsabilidades. Essa equipe deverá passar por treinamentos para colocar o compliance em prática, tendo como principais funções:

  • fazer a análise dos riscos operacionais;
  • ficar ciente das leis que têm impacto sobre a empresa;
  • desenvolver manuais de conduta;
  • fazer auditorias periodicamente;
  • elaborar projetos de melhoria contínua;
  • gerenciar os controles internos;
  • disseminar o compliance pelos demais setores, criando uma cultura organizacional;
  • monitorar a segurança da informação.

Qual a importância do compliance?

Podemos considerar o compliance como um processo estratégico para os negócios, pois ele demonstra um elevado grau de maturidade da gestão. Quando a empresa está em compliance, significa que os colaboradores têm todas as ferramentas e documentações para dominar os processos e procedimentos, de acordo com as conformidades política, comercial, trabalhista, comportamental e contratual.

A empresa que não se preocupa em estar em compliance pode estar se arriscando de forma desnecessária e isso pode significar perdas financeiras, de mercado e de credibilidades. Isso significa que a gestão de risco deve estar intimamente ligada ao compliance.

Como vimos, o compliance nas organizações é uma necessidade de primeira ordem, pois dá a segurança necessária de que a empresa não terá grandes problemas jurídicos que impeçam a sua atuação. Mais do que uma burocracia, o compliance é uma estratégia de negócios e assim deve ser encarado.

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