A TI é uma área que, classicamente, permeia todos os outros processos de uma empresa. Afinal, caso ela falhe, departamentos como o RH, o setor de vendas e o financeiro também podem ser afetados. Por esse motivo, é fundamental conhecer e manter o desempenho de sua equipe — e é com este objetivo que são usados os indicadores de TI.
Para facilitar o trabalho de escolha desses indicadores, neste post explicamos o que são e quais os principais indicadores de TI. Ao final do conteúdo, você vai conhecer dicas sobre como escolher o ideal para a sua gestão. Continue lendo para saber mais.
Quais são os principais indicadores de TI?
Indicadores são ferramentas padronizadas para mensurar um aspecto específico de uma equipe. Elas são amplamente utilizadas na área de TI, para fornecer ao gestor um retrato mais claro e objetivo de seu time. Outro nome usado com frequência para esses indicadores é KPIs, sigla para “Key Performance Indicators”.
Um bom indicador deve suprir três requisitos básicos: ele deve ser quantitativo, refletir eficientemente a realidade da equipe e ser facilmente mensurável. Sendo assim (e dependendo dos seus objetivos) os indicadores podem mudar para otimizar, ao máximo, sua compreensão e otimização do time.
É importante saber que existem alguns indicadores clássicos, utilizados pela maioria das equipes de TI do Brasil. A seguir, destacamos quatro deles. Confira.
1. Tempo médio de reparo
Como mencionamos, uma das responsabilidades do setor de TI é fornecer o serviço para que outros departamentos funcionem corretamente. Isso envolve a manutenção constante e a atenção às queixas e solicitações que chegam à equipe de TI. Por esse motivo, um dos indicadores mais importantes da área é o tempo médio de reparo para sanar as queixas.
2. Tempo de resposta a chamadas
O tempo médio de reparo, geralmente, é calculado a partir do momento que a equipe de TI começa a trabalhar no problema. No entanto, existe outra variável fundamental, que influencia no atraso dos serviços e está atrelada diretamente ao desempenho a equipe: o tempo de resposta às chamadas.
Caso uma equipe demore a responder às queixas, mesmo que ela seja eficaz, os resultados finais continuarão sendo atrasados.
Esse parâmetro leva em consideração fatores como sobrecarga de solicitações, necessidade de manutenção geral ou horários de serviço discrepantes. Além disso, o tempo de resposta a chamadas é uma das principais queixas às equipes de TI por outros departamentos.
3. Número de erros por processo
Todo gestor de TI sabe que não se deve prezar apenas pela agilidade, mas também pela qualidade dos serviços. Por isso, o índice de erros por processo realizado indica se realmente estamos sendo resolutivos — ou, pior, se as intervenções estão causando outros problemas.
4. Despesas de TI por funcionário
Por fim, um indicador muito utilizado leva em consideração um dos principais objetivos do investimento em tecnologia (incluindo TI): a economia financeira. Caso o departamento de TI esteja sendo excessivamente oneroso à empresa, esse pode ser um sinal indireto de que sua performance está sendo afetada.
Isso significa que, embora os processos estejam sendo entregues com rapidez e qualidade, essa eficiência tem um alto custo.
Como escolher um bom indicador de TI?
Para escolher um indicador ideal, você deve levar em consideração sua situação atual e os objetivos, especialmente a longo prazo: são eles a redução de custos ou a melhora na qualidade? Existe algum projeto no curto prazo que demanda mais agilidade? Para responder a essas perguntas, é fundamental alinhar a gestão de TI com os objetivos da empresa e o perfil dos funcionários.
Os indicadores de TI são ferramentas utilizadas rotineiramente pela gestão da área. Escolher um bom indicador fornece ao gestor informações precisas e de qualidade sobre sua equipe.
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Podemos definir a transformação digital nas empresas brasileiras como o processo de incorporação de tecnologias pilares nos processos, como a computação em nuvem, internet das coisas, Inteligência Artificial, Big Data, ferramentas analíticas, entre outros. Mais do que adoção de tecnologias, a transformação digital se baseia em uma mudança cultural dentro da corporação, colocando a tecnologia como elemento central do core business.
A transformação digital pode ser evolutiva ou disruptiva, dependendo do que a empresa busca e seu posicionamento de mercado, se é mais conservadora ou moderna. O importante é que todo o trabalho de imersão na transformação digital seja feito após um planejamento e com objetivos específicos.
Para entender a importância da transformação digital para as empresas, neste post, apresentaremos 6 benefícios diretos que ela traz. Confira!
1. Aumento da eficiência e produtividade
A transformação digital ajuda na criação de atalhos produtivos, que ajudam na redução de tempo e de erros. A inserção de dados de maneira manual, falta de comunicação entre sistemas de diferentes setores e o atraso nos processos, são gargalos que limitam a produtividade. Nesse cenário, para produzir mais, a empresa é obrigada a elevar os custos, seja com contratação de pessoal ou com o aumento da estrutura precária.
Quando a empresa faz uma avaliação interna, define quais são os seus principais gargalos e busca as tecnologias que podem suprir essas necessidades, aumentará consideravelmente a eficiência dos processos e, por consequência, a produtividade. A redução de erros reduz a necessidade de retrabalhos, aumentando a qualidade do produto final e ajudando no respeito aos prazos.
2. Aumenta a competitividade da empresa
A partir do momento em que torna os processos mais fluidos, promovendo a integração de todos os setores da empresa, a gestão se torna mais otimizada. Todas as novas tecnologias adotadas pela empresa, devem ter como objetivo a facilitação da definição, implementação e melhoria dos processos internos, tornando as abordagens mais práticas.
Quando a empresa se organiza, com fluidez e escalabilidade, ganha um grande diferencial competitivo em seu mercado, pois passa a enxergar além da gestão tradicional e trabalha com um ambiente elástico — geralmente em nuvem — capaz de receber eventuais picos de demanda, sem gerar gargalos.
3. Melhora o índice de satisfação dos clientes
Nunca os clientes foram tão próximos das empresas, pois a transformação digital quebrou a parede e eliminou terceiros. Por mais que haja uma certa dependência das redes sociais para que esse contato seja feito, diferentemente das mídias tradicionais, estamos falando de um ambiente em que o contato é direto e, tanto as empresas quanto os usuários habitam o mesmo espaço.
Essa proximidade permite que as empresas criem estratégias para fidelizar os seus clientes, com campanhas personalizadas e planejadas de acordo com uma série de fatores, que envolvem a linguagem utilizada, os horários de postagens e o formato de conteúdo.
Enquanto na mídia tradicional a empresa precisa atingir o maior número possível de pessoas, para reter o seu público nesse “bolo”, nas redes socais, com os dados que recebem em tempo real, gastam menos, atingindo quem interessa.
Mas, com as ferramentas atuais, as empresas não precisam necessariamente depender das redes sociais para fidelizar os seus clientes. Empresas que têm plataformas e aplicativos próprios podem utilizar o potencial dessas ferramentas para elevar a satisfação dos consumidores.
Algumas redes de supermercado, por exemplo, criaram clubes de fidelidade, utilizando pontos cumulativos. A cada compra o cliente ganha pontos, de acordo com o valor final, e pode trocar por um série de vantagens depois. Esse é apenas um modelo de fidelização, pois, com criatividade e boa análise de dados, as possibilidades são infinitas.
4. Facilita a inovação
Ao implementar a transformação digital, as empresas passam a ter a capacidade de adicionar processos de melhoria contínua em seus negócios. Essa melhoria contínua pode ser promovida utilizando os processos ágeis, que trabalham com as entregas contínuas e com o recolhimento de feedback dos usuários. Assim, ganha-se tempo e aprimora-se o produto com ele no mercado.
É um processo muito utilizado no desenvolvimento de softwares, em que o desenvolvedor lança atualizações constantes, para adicionar novas funcionalidades, corrigir falhas de desempenho e de segurança.
Os produtos inovadores são capazes de abocanhar uma boa fatia de mercado, sem a necessidade de reinventar a roda, nem de renovar completamente a infraestrutura de TI, basta oferecer algo que já existe de uma maneira melhor.
O melhor exemplo desse processo é a Netflix, que durante muito tempo foi um simples serviço de aluguel de DVDs por correspondência e que não chegava nem perto do tamanho da maior locadora de vídeos do mundo, a Blockbuster. Enquanto a Netflix tinha o site como sua vitrine, a Blockbuster ostentava as suas lojas padronizadas.
O resultado a gente já sabe, a Netflix resolveu investir no streaming, colocando o conteúdo a um clique de distância do cliente e se tornou líder no segmento, já a Blockbuster não acreditou no potencial da tecnologia e faliu com suas megalojas.
5. Possibilita a redução de custos
A redução de custos é um dos grandes desafios dos gestores das empresas e a tecnologia permite que seja realizada sem perda de produtividade. Com a utilização de tecnologias, como a computação em nuvem, a empresa consegue eliminar uma série de custos operacionais que teria com a manutenção de um data center físico interno.
Com a utilização da automação, é possível reduzir os erros e falhas de segurança, diminuindo os retrabalhos e gargalos, o que também permite a redução de uma série de custos operacionais, seja com uma equipe especializada em retrabalhos ou com reposição de produtos defeituosos.
6. Facilita a obtenção de insights
Mais do que a enorme produção de dados, a transformação digital oferece ferramentas que transformam esses dados em informações úteis para as empresas. A grande tendência é as empresas adotarem a cultura data driven, ou seja, aquela em que a gestão passa a ser orientada a dados.
Utilizando ferramentas de análise e mineração, que conseguem acessar todos os bancos de dados da empresa e, de maneira automática, gera uma série de relatórios e indicadores, com insights precisos para a gestão, a empresa ganha uma capacidade de crescimento sem precedentes na era pré-digital.
São informações que permitem a otimização da infraestrutura produtiva, avaliação do mercado, dos concorrentes, estreita o relacionamento com o cliente, permite a criação de produtos e serviços personalizados etc.
Como vimos, a transformação digital nas empresas brasileiras oferece a possibilidade para que elas cresçam em seus mercados, aumentando a produtividade, sem elevar os gastos. A relação cliente/empresa se torna mais sólida e direta, o que gera benefícios para os dois lados — para a empresa, que passa a conhecer melhor o seu público e para os consumidores, que recebem produtos melhores.
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A melhor maneira de se antecipar às demandas do mercado é pesquisar as tendências que têm sido adotadas para otimizar os processos empresariais. Isso é ainda mais importante quando falamos de infraestrutura de TI, já que a tecnologia é fundamental para gerar novas oportunidades.
Pensando nisso, preparamos um post para que você conheça as principais tendências desse campo e como elas otimizam o processo produtivo de qualquer empresa, independentemente do seu segmento. Acompanhe conosco!
Migração para meganuvem
O ambiente em nuvem funciona nos modelos público, privado e híbrido, com provedores que oferecem serviços de hospedagem e armazenamento. Cada um deles tem a sua infraestrutura individual, o que resulta em um universo multinuvem.
Desse modo, uma mesma empresa pode ter aplicativos e dados alocados em diversas nuvens distintas, o que dificulta a gestão dos ativos e a própria segurança da informação. A meganuvem surge para integrar os serviços e proporcionar um gerenciamento unificado dos recursos distribuídos nos ambientes de cloud.
Assim, os usuários conseguirão transferir dados de uma nuvem para outra e ainda direcionar os arquivos para o ambiente mais apropriado para o armazenamento, trazendo mais agilidade para os processos da empresa.
Inteligência artificial
A inteligência artificial já tem sido amplamente utilizada na indústria, mas isso não significa que a sua evolução estagnou. Uma das suas principais funções é a automatização de tarefas repetitivas, fazendo com que a intervenção humana seja a mínima possível — o que evita erros causados pela desatenção, por exemplo.
Para o futuro, teremos aumento gradativo da utilização de chatbots. Esses atendentes virtuais ganharam muito espaço na pandemia do coronavírus e a tendência é de que eles continuem sendo utilizados no atendimento ao cliente, já que se tratam de uma ferramenta ágil e capaz de registrar informações de clientes.
Com a utilização de inteligência artificial, colaboradores talentosos estarão liberados para se concentrar nas atividades-fim da empresa, trabalhando em projetos mais desafiadores. Com o trabalho burocrático delegado às máquinas, os trabalhadores poderão se concentrar em desenvolver produtos e serviços inovadores.
Automação com DevOps
O DevOps é uma prática oriunda da engenharia de software que descreve a unificação do desenvolvimento (Dev) com as operações de software (Ops). O profissional nessa área de atuação consegue automatizar processos e integra o trabalho de programadores e a equipe de infraestrutura.
Com isso, a empresa ganha em qualidade técnica e garante mais produtividade, alinhamento dos objetivos e melhora a comunicação entre as equipes. Além disso, ele facilita os processos de automação dentro do negócio, com a possibilidade de implementar correções automáticas em desvios do padrão de operação dos times.
Augmented Analytics
Também conhecida como análise aumentada, trata-se da automatização de todos os procedimentos que antecedem a análise de dados propriamente dita. Ela é facilitada pela evolução do chamado machine learning, ou aprendizado de máquina — isto é, a utilização de sistemas computacionais mais evoluídos que conseguem aprender padrões definidos pelos humanos.
Com a augmented analytics, o trabalho dos cientistas de dados é facilitado. Ela proporciona a coleta, limpeza e preparação de um grande volume de dados, agilizando a identificação de padrões ocultos e descobertas de insights. Isso se traduz em mais agilidade na hora de fornecer conteúdo relevante para a empresa.
Como pudemos ver no artigo, essas tendências de infraestrutura de TI são capazes de otimizar uma série de tecnologias diferentes, como a análise de dados, a inteligência artificial e computação em nuvem — o que já era bom se torna ainda melhor.
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Você já ouviu falar sobre governança de TI? Estamos nos referindo a um desdobramento da governança corporativa, que funciona como uma espécie de mecanismo de controle, responsável pelo estabelecimento de políticas e regras que dão as diretrizes para os processos de TI.
O intuito é assegurar que as normas estão sendo seguidas e que o setor de TI esteja trabalhando com foco nos objetivos estratégicos da empresa, reduzindo os riscos para o negócio.
É importante não confundir a gestão de TI com a governança de TI, pois são atribuições diferentes. A governança verifica se as normas, diretrizes e políticas estão sendo seguidas. A gestão de TI é responsável por manter o desempenho do setor, promovendo a transformação digital e a inovação de acordo com as estratégias do negócio.
Neste post, vamos listar quais são os principais benefícios da governança de TI para as empresas. Confira!
Possibilita a otimização de recursos
Um dos fatores que contribuem para uma gestão efetiva é a boa alocação de recursos, pois eles são finitos. Quando uma empresa tem uma governança de TI correta, a avaliação e o uso de recursos torna-se mais eficiente e consciente. Além disso, contribui para uma melhor aplicação dos investimentos de acordo com as demandas da organização.
Facilita o gerenciamento de riscos
A governança de TI deve adotar o gerenciamento de riscos como parte de seus processos. Isso resulta em mais controle das vulnerabilidades do sistema, além de facilitar a prevenção de prováveis entraves e gargalos que podem atrasar o alcance dos objetivos do negócio.
O foco da gestão de riscos é avaliar constantemente a segurança de dados e estabelecer diretrizes sobre o que deve ser feito em caso de problemas. Dessa maneira, é possível lidar com situações mais críticas e tornar os processos de recuperação de desastres mais ágeis.
Facilita a avaliação dos resultados
O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado. Em outras palavras, os dados estruturados em forma de métricas e indicadores são indispensáveis para uma gestão eficiente.
Com uma boa governança de TI, a empresa passa a estruturar melhor esses indicadores e as métricas de produtividade, que podem ajudar na identificação de falhas e no atendimento às demandas da empresa. Assim, os gestores terão os caminhos para implementar os processos de melhoria contínua e otimizar o desempenho da equipe.
Amplia o potencial competitivo da empresa
Quando há mais alinhamento das estratégias corporativas com a governança de TI, a empresa ganha um grande potencial competitivo. Dessa forma, o setor de TI fica pronto para ajudar a empresa a atingir uma série de objetivos, como:
Redução de custos;
Otimização de processos;
Aumento de segurança;
Identificação de oportunidades de mercado;
Melhoria no atendimento, entre outros.
Como você sabe, essa é uma série de benefícios que poderão impulsionar a empresa em seu segmento frente a concorrência.
A adaptação a uma governança de TI exige tempo e esforço, além de um processo de lapidação da equipe para manter a curva de desempenho ascendente.
Isso é necessários pois sempre que há a implementação de um novo modelo de trabalho, baseado em diretrizes sólidas, há também a necessidade de treinamentos, com capacitação em cursos de formação, congressos e workshops. Somente assim os benefícios citados neste post, serão atingidos.
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Um dos maiores desafios das empresas, em tempos de transformação digital, é o de reduzir custos e aumentar a produtividade. São dois fatores que podem estar interligados, mas que precisam de muito planejamento para acontecerem de forma sincronizada. A chave para aumentar a produtividade, sem elevar os custos, é com a adoção de tecnologias que entregam uma maior eficiência.
Mas se essas tecnologias precisam de um investimento para serem adotadas, de onde vem a redução de custos? A redução de custo vem da modernização de infraestrutura, que custa mais barato e depende de menos gente para mantê-las, e da automação de processos, que ajuda na redução de erros, aumentando a produtividade e reduzindo os retrabalhos.
Neste post, trazemos algumas dicas de ouro para que você consiga produzir mais e gastar menos em sua empresa. Confira!
Faça um mapeamento dos ativos de TI
Ao contrário do que muita gente pode imaginar, a otimização de custos não começa com cortes ou investimento em tecnologias, a primeira coisa a ser feita é a avaliação da infraestrutura de TI atual da empresa. A maioria das empresas que não contam com uma governança de TI, conforme vão crescendo, acumulam dispositivos e softwares para resolver uma série de problemas, sem um planejamento.
O resultado é uma desorganização total e falta de integração, com softwares ultrapassados e hardwares que só servem para ocupar espaço e consumir energia. O mapeamento dos ativos permite a identificação desses softwares inutilizados ou que podem ser substituídos, para que a empresa economize, passe a ter uma relação do que está em uso e comece o seu planejamento de integração de sistemas.
É o primeiro passo para eliminar gastos variáveis, com energia, e fixos com licenças não utilizadas, além de ser o start para a otimização da infraestrutura, que ajudará no aumento da produtividade.
Automatize processos
Após o mapeamento dos ativos, é hora de definir o que pode ser automatizado com o uso de softwares e scripts. O objetivo deve ser a eliminação de tarefas rotineiras e burocráticas, que podem ser substituídas por algoritmos. Dessa maneira, a empresa ganha em produtividade, tanto pela maior velocidade que o sistema tem, quanto pela possibilidade de deslocar os colaboradores para outras áreas mais críticas.
A automação exige planejamento e um investimento inicial, que será compensado pelo ganho de produtividade e pelo corte de gasto que pode vir com a redução na equipe. Outro fator que pesa a favor da automação, em relação à produtividade e redução de gastos, é a diminuição de erros. Os algoritmos não são afetados por fatores humanos, como cansaço, fadiga ou esquecimento, ou seja, a empresa também ganha em qualidade e diminuição de retrabalhos.
Por exemplo, quando o setor de TI da empresa trabalha com boa parte de seus processos automatizados, reduz drasticamente as chances de invasões e ataques nos sistemas. As atualizações e backups passam a ser feitos de forma automática e a hierarquização de tickets pode ser programada para ser realizada de acordo com a criticidade de cada problema, evitando paradas e perdas produtivas decorrentes da indisponibilidade da infraestrutura.
Aposte no Outsourcing de TI
Apostar no outsourcing de TI é outra opção para reduzir custos e aumentar a produtividade, principalmente nas médias e pequenas empresas. Nem toda a infraestrutura de TI precisa ser gerenciada de dentro da empresa, visto que temos atualmente excelentes plataformas de gestão remota, que permitem o monitoramento e atuação proativa.
Quando uma empresa, que não tem a tecnologia da informação como core business, mantem uma equipe interna para gerir o seu setor de TI, aumenta os seus custos e tem uma preocupação a mais para a direção.
O gestor da empresa, além de se preocupar com o seu negócio, terá que gerenciar um time de TI de ponta, para garantir o bom funcionamento da empresa. Essa divisão de foco pode tirar a competitividade da corporação em seu segmento.
As empresas terceirizadas, além de contar com profissionais qualificados e especialista no assunto, oferecem o mesmo serviço, com o preço acessível — por ter vários clientes, os custos são diluídos. A grande ressalva que deve ser feita, é em relação à competência e confiabilidade do prestador de serviços.
Nesse cenário, a empresa pode focar no seu core business, aumentando a produtividade, reduzindo custos com contratação de equipes e encargos trabalhistas, acompanhando o desempenho do outsourcing por meio de métricas e indicadores precisos.
Aposte na computação em nuvem
A computação em nuvem é um dos pilares da transformação digital, porque a tecnologia serve de base para uma série de serviços e infraestruturas. A expansão e o barateamento do acesso a cloud, permite que empresas de todos os portes possam criar estratégias para aumentar a produtividade e reduzir custos, ganhando em eficiência.
Um bom exemplo é a virtualização de servidores, que permite a empresa economizar com uma série de recursos, desde energia elétrica, hardwares, periféricos e com a equipe que ficaria responsável pela manutenção de um datacenter interno. Um servidor em nuvem facilita a escalabilidade, ou seja, a empresa consegue responder mais rápido às demandas de mercado.
Em relação à produtividade, a empresa pode adquirir um licenciamento de sistema de gestão no modelo SaaS, para todos os setores de sua empresa — RH, Financeiro, Logístico, TI, Marketing — e fazer a integração direta. Com apenas uma inserção de dados, todos os sistemas recebem a mesma informação e ficam prontos para serem utilizados.
Além disso, a nuvem promove a mobilidade, permitindo que os colaboradores consigam trabalhar descolados de suas estações de trabalho. Isso também promove uma maior produtividade, além de possibilitar o trabalho remoto.
Ouça o feedback dos funcionários
E por último e não menos importante, quer aumentar a produtividade e reduzir os custos? Por que não ouvir quem está na linha de frente? Os colaboradores são as pessoas mais indicadas para dar o feedback sobre as necessidades de cada setor, tanto em otimização de trabalho, para aumentar a produtividade, quanto em redução de custos, eliminando os supérfluos.
São eles que indicarão as tarefas que podem ser automatizadas e como um sistema de gestão integrado poderá melhorar os seus desempenhos. Quer otimizar o RH da sua empresa? Pergunte aos profissionais da área como isso seria possível.
Quer otimizar o setor de TI e aumentar a disponibilidade dos ativos? Eles saberão qual tecnologia ajudará no processo. Com essas informações em mão, será mais fácil iniciar um planejamento estruturado.
Neste post, vimos como é possível reduzir custos e aumentar a produtividade em uma empresa, com planejamento e modificações tecnológicas. A transformação digital não é mais uma tendência, é uma necessidade e deve ser adotada pelas empresas que querem se manter competitivas.
Gostou do post? Sua empresa tem apostado na tecnologia para reduzir custos e aumentar a produtividade? Diga para gente nos comentários.
O gerenciamento da infraestrutura de TI é o processo que envolve a gestão de todos os recursos, componentes e equipes de TI em uma empresa. Esse setor realiza tarefas como a criação das políticas de TI da corporação, compra e manutenção de equipamentos, gerenciamento de dados do negócio, escolha do perfil dos profissionais da área, contato com fornecedores etc.
Com a transformação digital, o gerenciamento de TI passou a estar mais ligado às estratégias da empresa, com foco no núcleo do negócio, integrando todos os setores. Com o avanço das tecnologias, muitas empresas têm terceirizado a sua gestão de TI, reduzindo custos e aumentando a eficiência dos serviços, ao mesmo tempo que podem focar em seu core business. Independentemente se é executada dentro ou fora da empresa, a gestão de TI moderna é balizada por alguns pilares.
Neste texto, entenda como é possível otimizar o gerenciamento de TI de uma empresa. Confira!
Invista em monitoramento
O gerenciamento de TI reativo, aquele em que é necessário acontecer um problema para que o setor entre em ação, não é mais viável em tempos de transformação digital. Para ter uma gestão mais efetiva, a melhor solução é o investimento em softwares de monitoramento e gestão remota de TI.
Com a utilização dessa ferramenta, os profissionais do setor passam a ter uma visão mais ampla de todos os ativos da empresa, podendo fazer inventários e antecipar os problemas, antes que eles virem uma bola de neve. É importante também, que esse sistema de gestão e monitoramento remoto ofereça a possibilidade de automação de processos, como o backup e atualizações.
Busque a proatividade
Complementando o tópico acima, uma boa gestão de TI, em tempos de transformação digital, é aquela que trabalha com base na antecipação, ou seja, as ações devem ser sempre planejadas. A manutenção da disponibilidade da infraestrutura de TI é muito importante para a produtividade da empresa como um todo, logo, a margem de erros, que provoca imprevistos, deve ser reduzida ao máximo.
Invista em um serviço de backup
Por melhor que seja a sua equipe de TI e as tecnologias que você utiliza, nenhum sistema está 100% seguro. Por isso, dentro das dicas para otimização do gerenciamento da infraestrutura de TI, não poderíamos deixar de colocar uma de segurança.
Contar com um serviço de backup é primordial para que os dados da empresa estejam seguros e para que haja uma pronta recuperação das operações, caso aconteça um desastre. Esse backup deverá acontecer de acordo com o planejamento do gestor, levando em conta a periodicidade e o ambiente em que os dados serão armazenados.
Esperamos que após essas dicas, vocês consigam entender a importância e saiba como otimizar o gerenciamento de TI em sua empresa. Lembre-se sempre de que o gestor de TI moderno não pode ficar com a cabeça “atolada” apenas em seu setor. Para entregar as melhores soluções, ele deve estar a par dos objetivos estratégicos da empresa. Dessa maneira, a sua gestão poderá melhorar o desempenho da equipe de TI, reduzir custos e aumentar a vida útil dos ativos de TI.
Gostou do post? Temos mais uma dica para otimizar a sua gestão de TI: entenda o que são indicadores de TI e como escolhê-los.