A computação em nuvem é um dos pilares da transformação digital, por ser a base de uma série de outras tecnologias e ferramentas importantes para a evolução das empresas. Uma dessas soluções é o cloud storage, o armazenamento em nuvem, que muita das vezes se confunde com a cloud computing.
Sim, ainda há pessoas que confundem cloud computing e cloud storage e isso acontece porque o armazenamento foi o primeiro serviço em nuvem a se popularizar. Mas a verdade é que ambos têm a mesma origem, a nuvem.
Neste post vamos entender as semelhanças e diferenças entre esses conceitos e como eles contribuem para a evolução de uma empresa. Confira!
O que é cloud storage?
Cloud Storage, ou armazenamento em nuvem, em português, é um termo que se refere a um ambiente online disponibilizado por um provedor, para que uma pessoa ou empresa possa armazenar os seus dados pessoais ou corporativos. Esse ambiente permite que, além de manter backup em dispositivos físicos, você possa criar cópias em nuvem, garantindo maior escalabilidade, segurança e redundância.
Um dos grandes benefícios que as empresas que utilizam o armazenamento remoto têm é a possibilidade de trabalho remoto. Em tempo de isolamento social, dar essa opção para os colaboradores não é mais um diferencial, mas uma necessidade.
Existem provedores que disponibilizam armazenamento em nuvem de maneira pública, como o Google Drive ou o Dropbox, por exemplo, em que qualquer pessoa ou empresa pode adquirir um plano e começar a utilizar o armazenamento. Há também a possibilidade da empresa criar uma cloud storage privada, desenvolvida sob medida para as demandas corporativas.
Além disso, a cloud storage é um dos componentes pilares da transformação digital, permitindo a implementação de revoluções digitais e corporativas, como a cultura data driven, que mudou a forma como os dados são tratados. Além disso, o ambiente também faz parte de uma estratégia maior implementada pelas empresas, a virtualização das infraestruturas de TI.
O que é cloud computing?
A computação em nuvem nada mais é do que a tecnologia que utiliza a conectividade em larga escala para hospedar e disponibilizar os mais variados recursos computacionais — armazenamento, memória e processamento — informações e programas.
Enquanto no cloud storage o foco está no armazenamento de arquivos, o cloud computing é um ambiente que propicia a virtualização de qualquer solução tecnológica, de softwares como serviço, até servidores inteiros.
Se a cloud storage oferece mobilidade de acesso aos arquivos armazenados, a computação em nuvem também é acessível de qualquer lugar e com qualquer dispositivo, permitindo que, além dos arquivos, os colaboradores possam acessar o sistema de gestão da empresa e o servidor de maneira remota.
Quais são os benefícios do uso da cloud storage pelas empresas?
Agora que já sabemos que cloud storage e cloud computing não são a mesma coisa, vamos entender porque muitas empresas vêm apostando no armazenamento em nuvem para otimizar o acesso e agregar escalabilidade na sua produção de dados. Acompanhe!
Colabora para a segurança de dados
Ao contratar um armazenamento em nuvem de um provedor com credibilidade, os arquivos corporativos passam a estar protegidos por criptografia de ponta, dando uma camada importante de proteção dos dados.
Quando o arquivo é criptografado, se torna ilegível caso seja interceptado por criminosos virtuais, pois apenas o computador que fez a requisição e o servidor de origem tem a chave de decodificação.
A cloud storage pode ser utilizada como backup e também como armazenamento corporativo, principalmente para as empresas que adotaram o home office. Os bons provedores de armazenamento em nuvem oferecem infraestruturas robustas, com redundância e planos de recuperação de desastres, garantindo a disponibilidade desses dados.
Ajuda na redução de custos operacionais
Quando a empresa passa a contar com a cloud storage, se livra da necessidade de manter uma série de equipamentos físicos, como servidores e HDs externos. Isso ajuda na redução de custos como energia elétrica, manutenção, instalação, atualização e mão de obra especializada para cuidar dessa infraestrutura.
Além disso, a empresa pagará apenas pelos recursos que utilizará, diferentemente de uma solução física interna, em que a empresa ficaria com boa parte a infraestrutura ociosa e geradora de custos.
Facilita a escalabilidade
Uma das grandes vantagens de contar com a cloud storage é a sua estrutura elástica, ou seja, a empresa não ficará com sua produtividade prejudicada por falta de espaço de armazenamento. Isso ajuda a corporação a responder com agilidade às grandes demandas de mercado.
Além disso, essa escalabilidade faz do cloud storage uma solução altamente democrática, pois permite que empresas de todos os portes possam contar com esse modelo de armazenamento e atender as suas respectivas sazonalidades.
Ajuda na mobilidade
Já falamos sobre isso mais acima, mas temos que ressaltar neste tópico um dos principais benefícios de contar com um armazenamento em nuvem. Como os dados ficam disponíveis online, permite que os colaboradores acessem de qualquer dispositivo e em qualquer horário. Para isso, a empresa deverá contar com um bom controle de acesso, com senhas fortes e que sejam trocadas com frequência.
Se essa mobilidade já era importante antes, para dar mais opções para os profissionais e aumentar a produtividade, com a pandemia, se tornou essencial para que muitas empresas mantivessem a sua produtividade em tempos de isolamento social.
Como vimos, os benefícios em utilizar a cloud storage por uma empresa vão muito além do aumento da segurança de dados. A mudança para um ambiente em nuvem permite que a empresa otimize seus processos de trabalho, dando uma vantagem competitiva para o negócio.
Mas, para que a empresa consiga obter o máximo desse ambiente, é importante que esse cloud storage seja planejado para a atender às suas demandas. Nesse cenário, uma boa solução é a empresa contar com um parceiro especializado nesse tipo de implementação, como a Altasnet. Com um time competente e dedicado, estamos prontos para ajudar a sua empresa a ir rumo à transformação digital.
Quer saber como contar com uma equipe especializada para ajudar na implementação de uma cloud storage corporativa? Entre em contato conosco e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.
Com a evolução das tecnologias e os benefícios que elas trazem para o mundo corporativo, não demorou muito para que as empresas começassem uma corrida rumo à transformação digital. A busca por uma readequação vem da necessidade de se reposicionar no mercado e aumentar a capacidade de responder às demandas tecnológicas.
Ao contrário do que se pode pensar, a transformação digital não está exclusivamente ligada ao setor de TI, mas a toda a empresa, do diretor até a área operacional.
Podemos definir a transformação digital como o alinhamento de recursos tecnológicos aos produtos, processos e serviços de uma empresa, agregando novas funcionalidades, otimização das operações, automação, redução de custos, aumento da produtividade e expansão de mercados.
Neste post, vamos entender quais são os 8 passos principais para que você comece a implementar a transformação digital em sua empresa. Confira!
1. Implemente uma mudança estrutural
Quando uma empresa está disposta a imergir na transformação digital, ela se propõe a fazer uma mudança estrutural, não apenas operacional. Para que aconteça essa transformação, é importante que haja uma redefinição das estratégias da companhia em relação ao mundo digital.
Avalie o mercado e veja como as novas tecnologias poderão impactar o seu negócio, entendendo o contexto e as vulnerabilidades que poderão surgir nesse processo. É um exercício de previsibilidade, no qual o gestor deverá imaginar um cenário provável com a utilização de determinada ferramenta e traçar um plano para atingir esse objetivo, partindo da situação atual.
2. Invista em uma mudança cultural
Não basta apenas focar nas tecnologias que serão utilizadas, é importante também garantir que todos os envolvidos comprem essa nova ideia. Se o gestor não se preocupa em alterar a cultura de seus stakeholders, essa revolução pode se tornar algo apenas burocrático, no papel.
Por isso, é importante que a zona de conforto seja abandonada — e isso exige uma grande mobilização cultural de todos os setores e colaboradores. Sem essa preocupação, todo o projeto de imersão na transformação digital pode ser frustrado pela falta de adesão.
3. Avalie os processos
Ainda falando sobre zona de conforto, seja por costume, seja por tradição, pode ser que alguns dos processos de sua empresa há anos acontecem da mesma forma. Você já parou para analisar se todas as etapas que são seguidas até hoje ainda são necessárias? Será que nenhuma solução tecnológica nova pode otimizar essa atuação?
A forma mais eficiente de descobrir isso é por meio da avaliação dos processos corporativos. Veja como funciona o seu ciclo de produtos, procedimento de vendas, processo de atendimento entre outras operações. Depois dessa análise, veja quais desses processos podem ser adaptados e melhorados com a ajuda de novas tecnologias, que entregam mais mobilidade e automação.
Defina o que a empresa quer transformar. Entre os objetivos mais comuns que a transformação digital otimiza estão:
Melhorar a experiência digital do cliente;
Otimizar a infraestrutura de TI;
Reduzir custos com a otimização de processos;
Aumentar a produtividade;
Aprimorar a gestão de dados e Business Intelligence;
Prevenir problemas em potencial.
4. Foque em gestão de dados
Durante um bom tempo, o setor de TI era responsável por otimizar apenas a operações de uma empresa, por meio de intervenções pontuais nos ativos de Tecnologia da Informação. Depois, novas funcionalidades foram adicionadas, como a automação de processos e integração de dados. Essa integração e estruturação de dados foram responsáveis por entregarem os insights que permitem o aprimoramento da tomada de decisão.
Hoje, esses insights são descobertos de forma automática com o uso de ferramentas inteligentes, que conseguem analisar uma gama de dados vindos de diferentes fontes e que entregam os indicadores que embasam a tomada de decisão.
Com as atuais ferramentas de Business Intelligence, capazes de processar um grande volume de informações, o gestor passa a ter um desenho de múltiplos cenários possíveis, identificando não apenas as tendências, como também os comportamentos do mercado.
Com base nesses dados, a empresa passa a contar com uma gestão muito mais digital, podendo tomar decisões muito mais precisas e ampliar, consideravelmente, as chances de sucesso em seu mercado de atuação.
5. Estude as possibilidades tecnológicas
Você não precisa ser um expert em tecnologia para implantar a transformação digital em sua empresa, mas é importante conhecer os principais recursos tecnológicos presentes no mercado. Algumas dessas tecnologias que vêm sendo adotada pelas empresas são:
Redes sociais;
Tecnologias mobile;
Inteligência de dados (Business Intelligence);
Cloud computing;
Automações inteligentes;
Segurança cibernética;
Internet das Coisas;
Realidade virtual;
TI híbrida.
Veja quais se encaixam na realidade de sua empresa e que podem contribuir para uma melhora contínua. Você pode focar em uma ou utilizar várias soluções tecnológicas de maneira integrada.
6. Domine o ciclo de vida dos serviços digitais
Depois de definir quais tecnologias agregam valor para os seus processos, chegou a hora de pensar em quais produtos e serviços serão projetados nesse novo cenário. Para que isso seja possível, é importante que a empresa tenha domínio sobre os projetos, desenvolvimento, implementação e gestão dessas inovações.
Também é importante idealizar como será feita a evolução desses produtos e serviços digitais, pensando no ciclo de vida de cada solução da concepção da ideia até o processo de aperfeiçoamento. Esses detalhes é que conferir à sua empresa um diferencial competitivo.
Entre as principais abordagens que têm estruturado a forma como os serviços de TI estão sendo produzidos, podemos destacar:
Infraestrutura como serviço;
•DevOps;
Gerenciamento de serviços digitais;
Velocidade;
Automação inteligente
Entre outros.
Quando esses recursos são integrados, aceleram o desenvolvimento de soluções personalizadas de acordo com as necessidades específicas de cada empresa, a implementação de serviços digitais, a automação etc. Tudo isso contribui para que a organização tenha o domínio do ciclo de vida dos serviços digitais de inovação.
Se a sua empresa não tem know-how para criar um produto ou ferramenta digital que atenda suas demandas, uma boa saída é a contratação de uma empresa parceira. Trabalhando juntos (você conhecendo as necessidades de sua empresa e eles as melhores soluções para cada demanda), vocês poderão se aproximar do cenário ideal para alcançar a inovação.
7. Prepare a empresa para receber as inovações
A partir do momento em que uma empresa estabelece um sistema de plataformas para negócios digitais, passa a ter a opção de escolher as tecnologias de capacitação e as disruptivas que deverá adotar de acordo com os melhores resultados.
Podemos dizer que a plataforma de serviços do futuro oferecerá um conjunto de serviços que serão ofertados de forma virtual pelos melhores fornecedores. Dessa forma, chegamos a conclusão de que as soluções ideais poderão ser relacionadas de acordo com as necessidades e que estejam ligadas aos objetivos que a empresa traçou. Alguns elementos importantes nessa etapa são:
Omnichannel, que é a integração de múltiplos canais e processos de negócios para entregar a melhor e mais ágil experiência para o cliente; centralização do cliente (por meio do uso das redes sociais, da computação em nuvem e de dispositivos móveis); análises preditivas para gerar insights e instituir soluções práticas.
8. Desapegue
Uma dose de desapego também é importante para as empresas que estão em busca da imersão na transformação digital.
Explicamos nos tópicos anteriores sobre o inventário de ativos de TI, que é um procedimento que visa identificar tudo que a empresa tem relacionado a infraestrutura de Tecnologia da informação. O resultado desse mapeamento também deve identificar tudo o que é aproveitável e o que está apenas dando despesa.
O momento de descarte é esse: retirar o que só atrapalhava e deixava a empresa na posição que se encontrava.
Esse desapego pode ser em relação a um dispositivo que pode ter sua função automatizada ou aglutinada por outro. Pode ser também um software que é utilizado para executar apenas uma tarefa, mas que demanda pagamento de licenças e ocupa os recursos computacionais.
Essa análise também pode ser aplicada às pessoas. Já pensou em realocar um profissional que está sendo subutilizado em tarefas burocráticas? Basta pensar que os pilares da transformação digital apresentam soluções para todas essas questões. Em vez de a empresa utilizar softwares descentralizados e diferentes para cada setor, por que não utilizar um sistema de gestão completo e em nuvem?
Como vimos ao longo deste conteúdo, a transformação digital requer uma série de mudanças na empresa. Essas transformações devem passar pela identificação de necessidades até a avaliação de quais tecnologias melhor se adaptam ao negócio.
Tenha em mente que transformar a sua empresa digitalmente não é apenas aplicar um processo burocrático ou seguir algo que todo mundo faz. É importante que a empresa mergulhe nisso, absorvendo esse conceito como parte da cultura organizacional.
Para que isso seja possível, é importante que haja uma mudança cultural na organização, que pode até mesmo gerar um certo desconforto nas pessoas que são avessas a mudança. Cabe aos gestores fazerem essa transição da maneira mais fluida possível, entregando ferramentas, capacitação e incentivando a participação de todos no processo.
E você? Gostou do post? Em qual estágio da transformação digital sua empresa está hoje? Onde vocês querem chegar? Compartilhe seu ponto de vista nos comentários abaixo.
Quem é empreendedor sabe que, para gerir uma empresa, não basta apenas conhecer o seu produto, serviço ou segmento. Ter uma empresa significa estar dentro de um sistema, que tem suas regras internas e externas, que precisam ser fiscalizadas de tempos em tempos.
Nesse cenário é que ganha importância o compliance nas organizações, como método para que a empresa esteja atuando dentro das regras exigidas para o seu ramo de atuação. Para ser bem executada, é necessário que dentro da empresa existam pessoas competentes para indicar as diretrizes e fiscalizar os cumprimentos das normas.
Neste post, vamos entender o que é compliance, seu funcionamento e importância para as empresas. Confira!
O que é Compliance?
A palavra compliance deriva do verbo inglês “to comply” que pode ser traduzido como “agir em sintonia com as regras”. De forma simples, podemos dizer que o termo refere-se a estar completamente de acordo com todas as regras que são estabelecidas para o seu negócio.
Quando a empresa se preocupa com o compliance, isso significa que ela busca o cumprimento de todas as leis, normas e regulamentos — internos e externos — que são exigidos para a sua atuação corporativa. Essa é uma determinação que vale para as seguintes esferas:
trabalhistas;
fiscais;
financeiras;
ambientais;
jurídicas;
contábeis;
previdenciárias;
ética;
entre outras.
Na prática corporativa, o compliance poderá ser executado por um departamento interno ou com a contratação de uma empresa terceirizada especializada no assunto. Veja no próximo tópico, como é feita a estruturação de um programa de compliance.
Qual a estrutura de um programa de compliance?
O primeiro passo para a criação de uma estrutura de um programa de compliance em uma empresa é a formação de uma boa equipe. Um líder deverá ser designado, o CCO — Chief Compliance Officer.
Além da liderança, é necessário que sejam escolhidos seus assistentes e analistas, sendo que em grandes empresas a ramificação de funções pode ser maior, estendidas por coordenadores ou gestores, que dividirão as responsabilidades. Essa equipe deverá passar por treinamentos para colocar o compliance em prática, tendo como principais funções:
fazer a análise dos riscos operacionais;
ficar ciente das leis que têm impacto sobre a empresa;
desenvolver manuais de conduta;
fazer auditorias periodicamente;
elaborar projetos de melhoria contínua;
gerenciar os controles internos;
disseminar o compliance pelos demais setores, criando uma cultura organizacional;
monitorar a segurança da informação.
Qual a importância do compliance?
Podemos considerar o compliance como um processo estratégico para os negócios, pois ele demonstra um elevado grau de maturidade da gestão. Quando a empresa está em compliance, significa que os colaboradores têm todas as ferramentas e documentações para dominar os processos e procedimentos, de acordo com as conformidades política, comercial, trabalhista, comportamental e contratual.
A empresa que não se preocupa em estar em compliance pode estar se arriscando de forma desnecessária e isso pode significar perdas financeiras, de mercado e de credibilidades. Isso significa que a gestão de risco deve estar intimamente ligada ao compliance.
Como vimos, o compliance nas organizações é uma necessidade de primeira ordem, pois dá a segurança necessária de que a empresa não terá grandes problemas jurídicos que impeçam a sua atuação. Mais do que uma burocracia, o compliance é uma estratégia de negócios e assim deve ser encarado.
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